Em sete anos, geração de energia da biomassa cresceu 365% em MS
Parte do que é produzido no Estado contribui com a distribuição elétrica em todo o País
Fonte renovável, a geração de energia elétrica a partir da biomassa de cana-de-açúcar teve crescimento de 365% em Mato Grosso do Sul, nos últimos sete anos, saltando de 631 MWh (Megawatt-hora) para 2,3 milhões MWh.
Do que se produz no Estado, parte é exportado para o SIN (Sistema Interligado Nacional), que é responsável pela rede de distribuição de energia em todo o País.
Segundo dados da CCEE (Câmara de Comercialização de Energia Elétrica), ao todo, há 17 usinas sucroenergéticas em operação que fazem a cogeração de bioeletricidade para o consumo próprio, 11 delas contribuem com a rede elétrica brasileira.
“A bioeletricidade gerada a partir da biomassa da cana traz ganhos ambientais e econômicos. Se trata de uma fonte de energia limpa e renovável que proporciona segurança energética e contribui para a redução das emissões de gases que causam o efeito estufa”, explica o presidente do conselho deliberativo da Biosul (Associação dos Produtores de Bioenergia do Estado), Amauryu Pekelman.
Queda no País – No ano passado, houve uma queda na produção nacional de energia a partir de biomassa de 7,5% se comparada com 2020. O volume total produzido atingiu 25,4 mil GWh em 2021, segundo o levantamento feito pela Única (União da Indústria de Cana-de-Açúcar).
No País, a bioeletricidade para a rede é produzida com produtos como resíduos sucroenergéticos, biogás, lenha, lixívia, resíduos de madeira, capim elefante e casca de arroz.
MS Renovável – O resultado contribui para o MS Renovável (Programa Estadual de Incentivo ao Desenvolvimento das Fontes Renováveis de Produção de Energia Elétrica), que tem como objetivo estimular a implantação ou ampliação de sistemas geradores de energia no Estado, a partir de fontes renováveis, como eólica, termossolar, fotovoltaica, biomassa, biogás, hidrogênio, entre outras. As empresas beneficiadas pelo programa terão isenção tributária.
