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Meio Ambiente

Helicóptero ajuda PMA em ações de combate à pesca predatória

Para a corporação, o apoio do grupamento aéreo aumenta a possibilidade de prisão dos pescadores

Geisy Garnes | 12/06/2020 18:03
As apreensões acontecem durante a Operação Corpus Christi (Foto: Divulgação PMA)
As apreensões acontecem durante a Operação Corpus Christi (Foto: Divulgação PMA)

A PMA (Polícia Militar Ambiental) de Mato Grosso do Sul conta com ajuda de drones e do helicóptero do Grupo de Patrulhamento Aéreo da Policia Militar para localizar e identificar pescadores e caçadores em pelo menos seis municípios do Estado. A fiscalização aérea faz parte da Operação Corpus Christi, que começou ontem e vai até segunda-feira, 15 de junho.

Conforme divulgado, a patrulha aérea tem finalidade de minimizar a possibilidade de fuga dos criminosos. O uso de drones nas fiscalizações é comum, por isso, segundo a PMA, os autores de pesca ilegal já identificam o barulho feito pelo equipamento “de longe” e fogem para não serem filmados e identificados.

Para a corporação, o apoio da equipe em helicóptero aumenta a possibilidade de prisão dos praticantes de pesca predatória. De ontem para hoje, a os policias conseguiram capturar pescadores com redes e tarrafas, petrechos de uso proibido. Os que conseguiram fugir do flagrante não chegaram a retirar os peixes da água, graças a rápida ação dos militares.

Os trabalhos voltados diretamente à prevenção e repressão às atividades que envolvem a pesca, durante o feriado de Corpus Christi, foram denominados de “Big Fish”. As ações acontecem nos municípios de Porto Murtinho, Bela Vista, Bataguassu, Jardim, Batayporã e Mundo Novo.

Apreensões – Na madrugada desta quinta-feira (11), os policiais retiraram do Rio Amambai 19 redes de pesca, medindo 800 metros e 41 anzóis de galho. Os petrechos proibidos já estavam instalados e os infratores não foram localizados e nem identificados. Cerca e 8 quilos de pescado que estavam vivos foram devolvidos ao rio.

No mesmo dia, um homem de 25 anos foi preso em flagrante por pesca predatória no Rio Aquidauana. Ele usava tarrafa e ainda estava uma área de cachoeiras e corredeiras, local também proibido para pesca. Com o suspeito foi apreendido quatro peixes curimbatá, pesando dois quilos.

Em fiscalização no rio Miranda, na região conhecida como “Poço do Bico”, no município de Guia Lopes da Laguna, dois moradores de Ponta Porã foram presos pescando com redes e tarrafas.

Com os pescadores amadores, um motorista e um borracheiro, de 46 e 35 anos, foram apreendidos dois tarrafões, quatro redes de pesca e um revólver calibre 38 com quatro munições.

Em Anaurilândia, no lago da usina Sérgio Motta, no rio Paraná, foram apreendidas 21 redes de pesca armadas, medindo ao todo 1.500 metros. Parte das redes estavam armadas, inclusive, nas bocas das comportas da Usina, local proibido para a pesca e de difícil acesso. Os pescadores não foram localizados. Os policiais soltaram aproximadamente 23 quilos de pescado que estavam vivos e presos às redes.

Durante fiscalização no rio Apa três homens foram flagrados com tarrafões. Ao avistarem os policiais, eles fugiram pela mata em território Paraguaio e abandonaram os petrechos. Nos rios Pardo e Anhanduí, nos municípios de Bataguassu, Nova Andradina, Santa Rita do Pardo e Ribas do Rio Pardo, foram encontrados 500 metros de redes de pesca, 83 anzóis de galho e três cordas de espinheis com 30 anzóis cada uma. Os autores também escaparam.

Na região de fronteira com o Paraguai os policiais apreenderam seis cordas de espinheis com 20 anzóis cada uma e 67 anzóis de galho, nos rios Paraguai e Apa. Durante a fiscalização, 27 embarcações de pequeno porte com pescadores foram abordadas e todos respeitavam as normas.



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