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Meio Ambiente

Instituto prevê fim da estiagem após 20 dias no Pantanal e sul de MS

Há possibilidade de acumulado de chuva de até 50 milímetros nestas regiões

Gabriel Neris e Liniker Ribeiro | 05/05/2020 14:34
Céu de poucas nuvens nos altos da Afonso Pena, em Campo Grande (Foto: Paulo Francis)
Céu de poucas nuvens nos altos da Afonso Pena, em Campo Grande (Foto: Paulo Francis)

A chegada da frente fria, prevista para esta quarta-feira (6), também deve por fim a estiagem que já dura 20 dias em Mato Grosso do Sul. De acordo com o Cemtec (Centro de Monitoramento do Tempo e do Clima), as áreas mais atingidas devem ser a pantaneira, sul e sudoeste de Mato Grosso do Sul, podendo atingir acumulados de até 50 milímetros.

O grande volume de chuva que atingiu o Estado foi nos dias 14 e 15 de abril. Segundo o Inmet (Instituto Nacional de Meteorologia), somente em Amambai foram 79,2 milímetros de água. Aral Moreira (64,4), Cassilândia (56,4), Itaquiraí (55,6) e Água Clara (52,6) também registraram altos índices. Em Campo Grande foram 45,4 milímetros de chuva registrados.

Nesta quarta-feira, com a chegada da frente fria, os termômetros devem ficar entre 11ºC e 27ºC. No dia seguinte, a mínima deve ser de 7ºC no Estado com a máxima não passando dos 26ºC. Na sexta-feira, os termômetros ficam entre 8ºC e 28ºC. O tempo seco continua e a umidade relativa do ar pode atingir os 25% nos próximos dias.

De acordo com o instituto, a frente fria intensificará a formação de áreas de instabilidades, podendo provocar chuvas no Pantanal, sul e sudoeste. As outras áreas podem ter menores acumulados de chuva estimados em até 20 milímetros.

O Cemtec prevê que o período de chuva deve aumentar no Estado entre 13 e 21 de maio, especialmente no dia 11, e mantendo as áreas de instabilidades até o dia 16.

Há possibilidade de formação de áreas de instabilidade com potencial de chuvas volumosas nas regiões noroeste, norte e bolsão, onde são esperados até 60 milímetros de água. Nas outras regiões, a chuva é estimada em 20 milímetros.

O instituto prevê chuvas intensas, ventos fortes e raios. Segundo o Cemtec, os volumes estimados são altos devido as frentes, cavados e baixas pressões estimados nos próximos dias.

A falta de chuva trouxe consequências como aumento no número de focos de calor no Estado. Em abril, foram pelo menos 813, superando os registros do mesmo mês desde o início do monitoramento feito pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), em 1999.

Entre janeiro e abril, o Inpe registrou 1.864 focos de calor no Estado, sendo que 1.815 se concentraram somente no Pantanal. No mesmo período do ano passado, foram 1.061 focos, 70 somente em abril.

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