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Meio Ambiente

Mais de 200 eletrônicos já foram descartados em ação na UFMS

Em Campo Grande, o descarte desse tipo de lixo pode ser feito em cinco ecopontos, atendidos pela Solurb

Izabela Cavalcanti | 23/09/2022 11:58
Alunos da Facom (Faculdade de Computação), na UFMS, participam de ação para descarte correto de eletrônicos (Foto: Izabela Cavalcanti)
Alunos da Facom (Faculdade de Computação), na UFMS, participam de ação para descarte correto de eletrônicos (Foto: Izabela Cavalcanti)

A Semana de Arrecadação de Lixo Eletrônico, da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul) já arrecadou cerca de 230 itens. O evento realizado pela Facom (Faculdade de Computação) se encerra hoje (23), às 17h. O montante divulgado foi contabilizado até às 10h.

São 14 estudantes que auxiliam na ação. A Mariana Claro Piccini, de 18 anos, é uma das participantes. “Precisávamos fazer um projeto que colaborasse com o destino correto do lixo eletrônico. É importante para termos mais contato físico com a própria máquina e também o descarte correto, porque tem muitas coisas que a gente joga no lixo, que não é bom”, ressalta a estudante de Ciência da Computação.

A coordenadora do projeto, a professora Luciana Montera detalha que os interessados podem entregar: computadores, notebooks, mouse, tablets, celulares, teclados, videogame, equipamentos eletrônicos e eletrodomésticos em geral de pequeno porte, ou, ainda, partes dos itens eletrônicos. Na ocasião não será aceito apenas televisores de tubo, pilhas e lâmpadas.

Os itens recebidos também podem ser reaproveitados. De acordo com a aluna Mariana, já conseguiram consertar celulares, micro-ondas, tablets, fone de ouvido e notebook.

Locais – Em Campo Grande, é possível descartar esse tipo de lixo em cinco pontos, atendidos pela Solurb. No ecoponto Panamá (Av. José Barbosa Rodrigues); Noroeste (Rua Piraputanga), Nova Lima (Rua Pacajús), União (Av. Roseira) e Moreninha (Rua Copaíba).

Perigo ao meio ambiente – O problema do descarte irregular são as substâncias químicas que são liberadas ao meio ambiente, como chumbo, cádmio, mercúrio, berílio, entre outros. Já se entrar em contato com o ser humano, pode provocar doenças graves, como câncer.

De acordo com o diretor de desenvolvimento sustentável da UFMS, Leonardo Chaves, o projeto proporciona oportunidade aos alunos e evita prejudicar ao meio ambiente.

“O projeto além de proporcionar essa oportunidade dos estudantes trabalharem com o material, reaproveitando o que é possível, também tem o viés da conscientização das pessoas que trazem o material para descarte, uma vez que o descarte desse tipo de resíduo deve ser feito da maneira correta, tendo em vista ser nocivo ao meio ambiente, já que possuem diversos tipos de componentes químicos diferentes”, conclui.

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