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Meio Ambiente

Novo grupo e mais 171 brigadistas vão proteger Pantanal de incêndios

Posto adicional será instalado na Terra Indígena Kadiwéu, segundo informou Ministério

Cassia Modena | 23/04/2023 17:42
Brigadistas atuando no Pantanal em 2020, ano que incêndios bateram recorde no bioma (Foto: Divulgação/Prefeitura de Alcinópolis)
Brigadistas atuando no Pantanal em 2020, ano que incêndios bateram recorde no bioma (Foto: Divulgação/Prefeitura de Alcinópolis)

O Plano de Ação para Manejo Integrado do Fogo no Bioma Pantanal prevê reduzir a ocorrência de incêndios na vegetação da maior planície alagável do mundo com, entre outras medidas, a contratação de 171 novos brigadistas para proteger toda a região e a instalação de uma nova brigada em Mato Grosso do Sul. A informação foi divulgada pelo MMA (Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima) neste sábado (22).

O lançamento da proposta aconteceu na sede do Ibama (Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis) em Brasília (DF), na última terça-feira (18).

Participaram do evento a ministra do MMA, Marina Silva, o secretário adjunto da Semadesc (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento, Ciência, Tecnologia e Inovação de Mato Grosso do Sul), Ademar Silva Júnior, e o tenente-coronel Leonardo Congro, que preside o Comitê do Fogo (Comitê Interinstitucional de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais) no Estado.

Lançamento do plano teve participação de representantes do governo de MS (Foto: Divulgação/MMA)
Lançamento do plano teve participação de representantes do governo de MS (Foto: Divulgação/MMA)

O processo de contratação dos brigadistas que vão combater as queimadas no bioma foi iniciado pelo Ibama e permitirá a cobertura de 615.121 hectares, segundo o MMA.

Quanto à brigada adicional em Mato Grosso do Sul, ela será posicionada na Terra Indígena Kadiwéu, que fica também na região pantaneira. Além disso, a Brigada Federal de Pronto Emprego do Pantanal, localizada em Corumbá (MS), será ampliada pra oferecer apoio às demais.

Outras medidas - Criado pela equipe do Centro de Prevenção e Combate aos Incêndios Florestais do Ibama, com apoio do ICMBio (Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade), do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro), o plano aponta áreas de risco para ocorrência de incêndios florestais em 2023 e propõe outras ações como capacitação de técnicos e gestores; formação de brigadas voluntárias; monitoramento das queimadas por sensoriamento remoto; preparação de aceiros; e ampliação do contingente de investigadores para realização de perícias.

Além das entidades públicas, o plano envolve as do terceiro setor e participação da sociedade civil.

Para a Serra da Bodoquena - Uma das entidades envolvidas na criação do plano, o ICMBio abriu também na terça-feira três vagas para a brigada de incêndio do Parque Nacional da Serra da Bodoquena. As inscrições terminam na quinta-feira (27). O edital pode ser acessado aqui.

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