Operação Carnaval termina com queda em número de autuações por crime ambiental


Durante a Operação Carnaval deste ano, a PMA (Polícia Militar Ambiental) apreendeu quantidade de pescado inferior a do ano passado. Desta vez foram 31 quilos, contra 40 quilos da operação anterior, o que representa 22% a menos. A diminuição já era esperada pelos policiais e mostra que o trabalho preventivo garante que infratores sejam autuados antes de abater grande número de animais.
Foram aplicadas multas que totalizam R$ 103 mil, contra R$ 124,9 mil da operação de 2014. Segundo a PMA, seis pescadores foram presos com apenas 16 quilos de pescado e 15 quilos de peixes foram soltos de petrechos proibidos. Foi reforçado o efetivo das cidades com tradição carnavalesca que, coincidentemente, também possuem rios com peixes e tradição pesqueira.
Além da pesca, as 25 subunidades também fizeram combate e prevenção ao desmatamento e carvoarias irregulares, exploração ilegal de madeira, com visitas às propriedades rurais, bem como combate aos crimes contra a fauna, poluição e outros crimes ambientais.
Foram autuadas 13 pessoas e empresas. No ano passado, foram 31 autuados. Conforme a PMA, foram seis autuações por pesca com as seis prisões, quando na operação passada foram 22 autuados por pesca ilegal, sendo dez pessoas presas, o que representa quase o dobro.
As ocorrências relativas à pesca predominaram, porém, outros crimes foram combatidos e prevenidos, com destaques a caça com dois autuados. Uma carvoaria ilegal foi fechada; um fazendeiro foi autuado por desmatamento de 19 hectares e um foi autuado por exploração ilegal de madeira. Uma pessoa foi autuada por manutenção de aves silvestres em cativeiro e um por uso ilegal de motosserra.
O menor número de autuações era esperado pela PMA também pela menor quantidade de pessoas praticando pesca nos rios, devido à Piracema. “Não só com relação à pesca, mas a prevenção também se mostrou importante em relação a outros tipos de crimes. A PMA desmontou um acampamento de caçadores, onde foram apreendidas quatro armas, sem que os elementos tivessem abatido nenhum animal”, destaca o major Edmilson Queiroz.