"Vamos ver se não será do MDB", aposta André sobre governo em 2023
Ex-governador vai deixar diretório do partido e afirma que liberdade é mira para 2023 e não para 2020
“Liberto”, conforme declarou, o ex-governador André Puccinelli (MDB) anunciou nesta segunda-feira (18) a decisão “consensual” de indicar o ex-presidente da Assembleia Legislativa Junior Mochi para a presidência do diretório estadual da legenda. Puccinelli deixa as obrigações “burocráticas”, declarou, com a mira em 2023 ao negar ser pré-candidato à Prefeitura de Campo Grande e afirmar, em tom de desafio, que o MDB "vai vencer as eleições para o governo do Estado".
“Não pretendo, não estou fazendo mistério, porque não pretendo sair candidato a prefeito em Campo Grande. Eu vou continuar trabalhando para o partido e pelo partido. Eu ouso dizer: vamos ver no dia primeiro de janeiro de 2023 se não vai ser do MDB o governador eleito”, disparou Puccinelli.
O ex-governador ainda disse que o partido “é o mais estruturado de Mato Grosso do Sul” e para corroborar a declaração citou os 62 diretórios regularizados no Estado. “Você veja como nós entregamos o partido: 62 diretórios, 2 já com comissão provisória, quer dizer, o partido mais estruturado no Mato Grosso do Sul é o MDB. Claro, saíram pessoas? Saíram pessoas, vieram pessoas”, disse.
Eleições municipais – André citou 4 nomes como “possíveis” pré-candidatos à Prefeitura da Capital: o deputado estadual Márcio Fernandes, do ex-senador Waldemir Moka, do vereador Dr. Loester, e a ex-secretária de Assistência Social Tânia Garib.
“Então vai sair candidato, vai ter candidato a prefeito em Campo Grande”, prometeu André. Além disso, Puccinelli citou que a legenda já tem 31 candidatos a vereadores na Capital e desse total, 12 são mulheres.