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Política

Audiência pública vai discutir piso da enfermagem na Capital

Lei federal fixou salário em R$ 4.750 e determinou valores mínimos para técnicos, auxiliares e parteiras

Caroline Maldonado | 02/11/2022 08:36
Enfermeiro trabalhando em hospital público (Foto: Agência Senado)
Enfermeiro trabalhando em hospital público (Foto: Agência Senado)

A Comissão Permanente de Finanças e Orçamento da Câmara Municipal de Campo Grande fará audiência pública para discutir o piso da enfermagem no município. O evento será na próxima quarta-feira (9), às 9h, no plenário Oliva Enciso.

A Câmara não divulgou qual ponto exatamente será discutido, já que a legislação que prevê o piso foi embargada pelo STF (Supremo Tribunal Federal) e ainda tramita na Câmara dos Deputados, em Brasília, um projeto para possibilitar recursos aos Estados e Municípios.

A comissão de finanças é composta pelo presidente, vereador Roberto Santana, o “Betinho” (Republicanos), e pelo vice-presidente, Epaminondas Neto, o “Papy” (Solidariedade). São membros os vereadores Tiago Vargas (PSD), Ronilço Cruz, o “Guerreiro” (Podemos) e Camila Jara (PT).

Lei do piso - A Lei 14.434/2022 fixou o piso da categoria em R$ 4.750, além de estabelecer valores mínimos para técnicos de enfermagem, auxiliares e parteiras.

Técnicos de enfermagem devem receber, ao menos, 75% disso, ou seja, R$ 3.325. Auxiliares de enfermagem e parteiras têm de receber, pelo menos, 50% desse valor, o que equivale a R$ 2.375.

Em setembro, o STF suspendeu o pagamento para análise dos impactos da aplicação da lei nos serviços e nos orçamentos municipais e estaduais. Senadores e deputados federais então passaram a estudar medidas para custear o piso.

Na terça-feira (1º), a Câmara dos Deputados aprovou urgência para votação de um projeto que prevê auxílio para que Estados e Municípios possam pagar o piso.

A proposta do senador Luis Carlos Heinze (PP-RS) já foi aprovada pelo Senado. Se aprovado pelos deputados, o projeto dependerá da sanção do presidente Jair Bolsonaro (PL).

O projeto prevê que sejam usados recursos represados dos fundos regionais de saúde e de assistência social até o fim de 2023.

O dinheiro não vai direto aos salários porque isso é proibido pela Constituição Federal, mas dará folga no orçamento para que os gestores consigam pagar as remunerações conforme a nova lei.

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