Bernal anuncia Conselho Político e fala em “governo de coalizão”
O prefeito Alcides Bernal (PP) ao apresentar hoje oficialmente o secretário de Governo, Pedro Chaves, anunciou a formação de um conselho político que será coordenado pelo novo secretário. Ele destacou estas "atitudes" demonstram que o governo busca uma administração de “coalizão” com os demais partidos, para mudar a atual crise política.
“Não é apenas um gesto e sim uma atitude em busca de um entendimento, trabalho em conjunto, não estou erguendo a bandeira da paz, mas o momento exige uma pacificação de ânimos”, destacou o prefeito.
Bernal ressaltou que a escolha de Pedro Chaves, como “intermediador” das relações com os demais poderes, foi em função de seus méritos e pelo fato do secretário ter um “trânsito” em todos os segmentos sociais.
“Não houve qualquer pressão em sua escolha, temos que reconhecer seus méritos como alguém de amplo poder de diálogo, tem relacionamentos importantes, abre as portas para a prefeitura”, apontou ele.
O prefeito destacou que o PT apresentou alguns nomes, mas que preferiu a de Chaves por ser a pessoa certa para “intervir” nesta crise política, além de ter o respaldo tanto dos aliados como da oposição. “Estamos tranquilos em relação a sua recepção que foi positiva, todos sabem que ele é muito importante para Campo Grande”.
Desafio – Pedro Chaves destacou que aceitou o desafio porque sabe do “potencial” de Campo Grande e que o “fardo não é pesado” como dizem. “Sou um defensor da democracia e contra qualquer tipo de golpe, consultei amigos políticos, do legislativo e judiciário e todos foram favoráveis, temos que dar condições para o prefeito trabalhar”.
Articulação – O novo secretário diz que é preciso fazer uma articulação efetiva com os poderes constituídos, como MPE (Ministério Público Estadual), TCE (Tribunal de Contas Estadual), Câmara Municipal e Judiciário.
“Estamos passando por momentos difíceis, gerado pela falta de incompreensão entre os poderes, temos que agregar e trazer o maior número de pessoas ao nosso lado, aumentar a base aliada, fazer um governo de coalizão”, afirmou.
Chaves destacou que vai entrar em contato com todos os presidentes de partido, e que em primeiro momento visualiza o legislativo “desarmado”, disposto a somar. “Por que não somar, ao invés de dividir? Todos serão convidados, a cidade deve estar acima das brigas políticas”.