Bloco com 10 deputados é anunciado, mas já na berlinda por conta de vaga na CCJR
Marcio Fernandes anunciou bloco e foi contestado por colega
Durante a sessão ordinária desta terça-feira (09) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul foi anunciado o bloco de parlamentares que vão compor o G-10, formado para 10 partidos unidos em busca de mais força na formação de comissões da casa.
Os nomes foram divulgados pelo líder do grupo, deputado estadual Marcio Fernandes (MDB). A princípio iriam compor o G-10 os deputados José Carlos Barbosa (DEM), o Barbosinha, Zé Teixeira (DEM), Renato Câmara (MDB), Eduardo Rocha (MDB), Pedro Kemp (PT), José Almi (PT), o Cabo Almi, Lucas de Lima (SD), Lídio Lopes (Patri) e Neno Razuk (PTB).
Mas na sequência, o deputado Lídio Lopes colocou em dúvida a permanência. “Estou aguardando a reunião após a sessão para discutirmos se fico no bloco”. O presidente da Mesa Diretora, Paulo Corrêa (PSDB), tentou intermediar a situação. “Vocês se reúnam e o G-10 está em discussão ainda”, ponderou.
Após a sessão Márcio Fernandes e Lídio Lopes se reuniram e a situação continuou indefinida Segundo o líder do bloco, a questão em discussão é a vaga para a principal comissão da Alems, a CCJR (Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final).
“Ontem o Lídio confirmou que continuaria no bloco, mas os membros desse G-10 estão alinhados com outros dois nomes para a vaga da CCJ que não é o nome dele. Deixei ele à vontade para decidir qual grupo ele quer fazer parte”, afirmou Márcio
De acordo com o líder do bloco, que até o momento se reduziu a G-9, o grupo pode ter a integração de Herculano Borges (SD) até o final da tarde. “Podemos continuar sendo G-10 até a tarde, porque o Herculano estava esperando uma reunião com o outro bloco. Como ele é do mesmo partido que o Lucas de Lima que confirmou presença no nosso bloco.”
As reuniões virtuais que estão sendo realizadas por conta da pandemia do coronavírus atrapalharam a articulação dos parlamentares. “As medidas de biossegurança acabam atrapalhando as reuniões que antes eram presenciais. Mas é normal essa questão de partido e de arranjo de blocos para definir os integrantes das comissões”, concluiu Fernandes.
PSDB
Outro bloco que foi reeditado foi o do PSDB. O partido que tem maior número de representantes na Alems fechou com os quatro nomes que podem compor as comissões. São eles Marçal Filho, Felipe Orro, Mara Caseiro e Rinaldo Modesto. O presidente da Mesa Diretora, Paulo Corrêa, apesar de ser tucano não pode integrar as composições das comissões.
O líder da bancada ficou definido como Rinaldo Modesto e o vice-líder, Marçal Filho. Mara Caseiro assumiu as vagas nas comissões ocupadas pelo ex-deputado Onevan de Matos, que faleceu no ano passado por complicações da Covid-19.