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Política

Bolsonaristas radicais são escoltados em 40 ônibus e desocupam Praça dos Poderes

Escolta é feita pela PM e são 1.200 manifestantes nos ônibus

Renata Volpe | 09/01/2023 08:50
40 ônibus sendo escoltados à sede da PF, em Brasília. (Foto: Reprodução, G1)
40 ônibus sendo escoltados à sede da PF, em Brasília. (Foto: Reprodução, G1)

Depois de mais de 15 horas após ataque ao Congresso, STF (Supremo Tribunal Federal)  e Palácio do Planalto, Bolsonaristas radicais foram escoltados para triagem na Superintendência da Polícia Federal em Brasília, na manhã desta segunda-feira (9).

A escolta é de 40 ônibus e 1.200 pessoas feita pela PM em direção à sede da Polícia Federal no Distrito Federal. Os manifestantes tinham até 8h40 (horário de Brasília) para deixarem a região que abriga os poderes na capital federal. Quem desrespeitou agora entra no grupo de detidos e, como todos pegos desde ontem, vão passar por triagem.

Ainda não há números de quantos sul-mato-grossenses estão no grupo. De Mato Grosso do Sul, pelo menos quatro ônibus foram a Brasília na última sexta-feira. Segundo as forças de segurança do DF, 1.500 se entregaram sem resistência e 204 foram presos desde a invasão. Mas as investigações seguem, com coleta de DNA em objetos depredados nas sedes dos 3 poderes e em vídeos na internet.

No último sábado (7), cerca de 4 mil pessoas chegaram à capital federal de vários locais do País. Os bolsonaristas radicais ficaram acampados em frente ao quartel-general do Exército, depois, desceram rumo à Esplanada dos Ministérios e, durante a tarde de domingo, foram escoltados pela Polícia Militar até em frente ao Congresso Nacional.

Os PMs tentaram, sem sucesso, deter os terroristas usando apenas sprays de pimenta. Os manifestantes radicais quebraram os vidros, destruíram móveis, picharam e rasgaram obras de arte, rasgaram as fotos dos presidentes brasileiros, arremessaram cadeiras, invadiram o plenário do STF, destruíram cadeiras e roubaram armas letais e não letais que estavam na sala no Palácio do Planalto.

Pronunciamento - Quando os ataques começaram, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) estava em Araraquara para acompanhar de perto os estragos causados na cidade pelas chuvas.

Durante seu pronunciamento, Lula afirmou que a PM (Polícia Militar) não agiu efetivamente para conter o caos. O secretário de segurança do DF, Anderson Torres, foi demitido e depois o governador de Brasília, Ibaneis Rocha (MDB), foi afastado do cargo por determinação do ministro Alexandre de Moraes.

A vice, Celina Leão (PP), assume o governo do Distrito Federal.

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