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Política

Câmara analisa doação de 11 áreas para a Cidade do Ônibus

Kleber Clajus | 21/10/2014 08:36
Vereadores avaliam incentivos que incluem isenção de IPTU por três anos a empresas de transporte intermunicipal (Foto: Kleber Clajus / Arquivo)
Vereadores avaliam incentivos que incluem isenção de IPTU por três anos a empresas de transporte intermunicipal (Foto: Kleber Clajus / Arquivo)

Os vereadores de Campo Grande analisam, nesta terça-feira (21), doação e incentivos fiscais a 11 empresas de transporte coletivo intermunicipal para construção de suas garagens no Pólo Empresarial Wilmar Lewandowski, localizado próximo as Moreninhas.

As propostas fazem parte do projeto Cidade do Ônibus, iniciado em 2010, que tem por objetivo retirar de circulação 1,2 mil ônibus que transitam entre a rodoviária e suas garagens na Capital. O investimento previsto é de R$ 50 milhões, com incentivos concedidos pelo Prodes (Programa de Incentivos para o Desenvolvimento Econômico e Social de Campo Grande).

Dentre as empresas beneficiadas estão a Expresso Queiroz, Expresso Mato Grosso, Andorinha, Cruzeiro do Sul, Viação Motta, São Luiz, Umuarama, União Cascavel e Viação Nova Integração, além da Otimix Brasil Indústria de Pré-fabricados Eireli-EPP. Todas elas devem receber, além de doação e limpeza do terreno, isenção do ISSQN da construção e redução de 30% do IPTU por três anos. As áreas também poderão ser utilizadas como garantia de financiamento dos empreendimentos.

A projeção de maior investimento é da empresa de transportes Andorinha, que prevê aplicação de R$ 2 milhões em nova estrutura de garagem, bem como a geração de 335 empregos diretos.

Cidade do Ônibus – A Cidade dos Ônibus será construída em área de 20 hectares, que a Prefeitura recebeu como contrapartida numa operação consorciada com uma empresa privada.

Em 2012, o Codecon (Conselho Municipal de Desenvolvimento Econômico) aprovou a proposta, mas ela esbarrou em questões burocráticas, como a individualização da área destinada a cada empresa. Corrigido, o processo depende de aval da Câmara Municipal para seguir adiante.

Além das garagens, o espaço terá área de uso comum a ser administrado pelo sindicato das empresas, o Rodasul, com centro de abastecimento único, hotel de trânsito, refeitório e estação de tratamento para reapreoveitamento da água utilizada na lavagem dos veículos por até quatro vezes.

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