Burocracia atrasa e custo de Cidade do Ônibus tem aumento de 50%
A demora na implantação deverá elevar em 50% o custo de implantação da Cidade do Ônibus, como é conhecido o espaço criado para reunir todas as concessionárias do transporte coletivo intermunicipal na Capital.
O chefe da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia, Turismo e do Agronegócio (Sedesc), Edil Albuquerque, reclamou da burocracia para conseguir implementar o projeto nesta quarta-feira (25).
No final de março, o prefeito Gilmar Olarte falava em R$ 50 milhões, agora Edil garante que o empreendimento, destinado a retirar do centro de Campo Grande o tráfego pesado de ônibus interestaduais e intermunicipais, terá custo de R$ 75 milhões, ou seja, 50% a mais.
“E a expectativa é que cada vez aumente mais”, avisou Edil Albuquerque. Assessores dele explicaram que essa possibilidade de aumento se deve ao fato de tratar-se de um consórcio que vai tendo cada vez mais adesões com o passar do tempo. Quando surgiu o projeto, conforme informaram, eram 16 empresas e agora já são 19.
Quanto à lentidão para implantação da Cidade dos Ônibus, Edil Albuquerque reclamou dos detalhes que precisam ser atendidos para viabilizar o projeto, que tem como roteiro dos ônibus entrada pela macroanel em direção ao Polo Empresarial Sul. “É muita burocracia, é muita dificuldade”, disse o secretário.
Pela proposta, a Cidade dos Ônibus deve ser implantado em área de 20 hectares. No local, segundo Edil, devem ser reunidas 19 empresas de transporte rodoviário intermunicipal, estadual e internacional, com geração de 1.126 empregos. “Cada empresa deve providenciar a sua matrícula”, explicou.
Edil revelou que na próxima semana a prefeitura vai “pegar autorização legislativa” da Câmara de Campo Grande. “Depois disso, já estará tudo tranquilo para podermos iniciar as obras”, declarou o secretário.