Servidor é ferido a tiros após perseguição pelas ruas na Vila Nasser
Suspeito negou disparos, mas foi preso por posse ilegal de arma; vítima tinha mandado de prisão em aberto
Servidor estadual, de 50 anos, foi ferido a tiros após discussão com o vizinho da ex-companheira, em caso ocorrido no fim da noite de ontem, na Vila Nasser. No hospital, a vítima disse que foi perseguida pela rua até ser atingida. O suspeito negou os disparos, mas foi preso por posse irregular de arma.
RESUMO
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Um servidor estadual de 50 anos foi baleado após uma discussão com o vizinho da ex-companheira na Vila Nasser, Campo Grande. A vítima relatou à polícia que foi perseguida e atingida por tiros no tórax e lombar enquanto fugia. O suspeito, um agente de segurança de 30 anos, negou os disparos, mas foi preso por posse irregular de arma. A vítima, que tinha um mandado de prisão por violência doméstica, foi internada na Santa Casa. O caso está sendo investigado como tentativa de homicídio.
No boletim de ocorrência, registrado na Depac/Cepol (Delegacia Especializada de Pronto Atendimento Comunitário), consta que a PM (Polícia Militar) foi acionada na madrugada de hoje para ir até apartamento localizado no Jardim Seminário. Lá, encontraram o servidor na cama, ensanguentado.
A proprietária do apartamento, filha do servidor, disse que o acolheu há alguns dias e que ontem, às 23h20, ele voltou para casa de forma abrupta, alegando ter sido ferido a tiros. A polícia informou que os disparos atingiram o homem no tórax, do lado direito e na região lombar, à esquerda.
A vítima alega que o autor dos disparos é vizinho da sua ex-companheira. Os dois teriam discutido, em endereço localizado na Rua José Ribeiro de Sá Carvalho, por motivo não especificado no boletim de ocorrência, e, durante a briga, o homem sacou revólver e apontou em sua direção, o que levou o servidor a correr.
Na fuga, após correr algumas quadras, foi atingido pelos tiros, sendo ferido na região lombar esquerda e outro no tórax, do lado direito. A vítima relatou ter sido perseguida por carro branco, mas não soube precisar o modelo.
A PM voltou ao local da discussão, mas não encontrou o autor. O servidor não soube precisar em qual ponto da rua foi ferido e, por isso, os militares não encontraram vestígios.
Na consulta ao sistema Sigo, foi constatado que havia mandado de prisão em aberto contra a vítima dos disparos, por violência doméstica. No boletim, não consta se ele recebeu voz de prisão, o que pode ocorrer mesmo em caso de internação. A vítima é agente de atividades educacionais, lotado na Ageprev (Agência de Previdência de Mato Grosso do Sul).
O servidor foi levado à Santa Casa, sendo internado na ala vermelha. Durante a madrugada, a equipe do GOI (Grupo de Operações e Investigações) foi acionada e conversou com a vítima. Neste relato, identificou que o carro usado na perseguição seria Punto branco.
Os policiais foram ao endereço citado no boletim de ocorrência e, ao percorrer a rua, encontraram carro com as características indicadas pelo servidor.
O dono do veículo, agente de segurança de 30 anos, também tinha as características indicadas pela vítima e foi questionado pelos policiais sobre a briga e os tiros, negando a autoria.
Ao ser questionado se tinha arma, informou ser proprietário de revólver calibre 22, mas não tinha posse ou porte legalizado. O homem foi preso por posse irregular de arma de fogo de uso permitido e, na delegacia, foi incluída a suspeita por tentativa de homicídio.
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