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Sem mimos ou afagos, cachorra chora e só tem a rua para andar

A situação comove a vizinhança, mas ninguém pode adotá-la

Por Aline dos Santos | 25/04/2025 11:09


RESUMO

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Uma cachorra abandonada vaga pelas ruas do Jardim Tijuca, em Campo Grande, enfrentando chuva e frio. A situação comove a vizinhança, mas ninguém pode adotá-la. A autônoma Janete Emmel Ferreira acionou a Coordenadoria de Controle de Zoonoses, que não resgata animais saudáveis. A cachorra, considerada "comunitária", está há um ano no bairro, recebendo comida e água de moradores. A esperança é que alguém a adote, pois a Zoonoses só recolhe animais doentes ou agressivos.

Sem um portão que se abra em definitivo para chamar de lá, cachorra vaga pelas ruas do Jardim Tijuca, em Campo Grande, enfrentado chuva e frio. Nos momentos mais críticos, provavelmente por sentir dores, se põe a chorar.

A situação comove a vizinhança. Sem condições de adotá-la por já ter cachorros, a autônoma Janete Emmel Ferreira, de 45 anos, acionou a Coordenadoria de Controle de Zoonoses, mas o resgate ficou na promessa.

“Eu tenho uma loja e ela fica sempre aqui na frente. A questão é que ela está passando frio na rua, abandonada. Eu, por exemplo, não tenho como ampará-la e acredito que as outras pessoas também não. Porque já teriam feito. A gente tem dó da cachorra na rua. Minha filha saiu para trabalhar, viu ela chorando e ficou com muita pena”, diz Janete.

A cachorrinha está há um ano pelas ruas do bairro. “Teve um tempo que ela estava bem debilitada, agora deu uma melhorada. Acredito que as pessoas deram comida e água. Ela se fortaleceu”, afirma.

Ao Campo Grande News, a Coordenadoria de Controle a Zoonoses informou que não realiza o recolhimento de animais saudáveis, sendo de responsabilidade do setor a retirada de animais que apresentem riscos à população e transeuntes, seja pela agressividade ou por apresentar sinais claros de adoecimento, ou animais que tenham sido atropelados.

Dessa forma, animais considerados "comunitários" não se enquadram nesses critérios. Ou seja, só resta à cachorrinha que surja alguma pessoa caridosa que lhe dê acolhida.

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