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Política

Candidatos a governador de MS só esperam vice para completar chapas

Josemil Arruda | 06/06/2014 16:35
Delcídio e Nelsinho querem vice da região de Dourados (Foto: arquivo)
Delcídio e Nelsinho querem vice da região de Dourados (Foto: arquivo)

Praticamente definidas as vagas dos pré-candidatos a senador que integrarão as chapas dos candidatos a governadores dos principais partidos de Mato Grosso do Sul, os vices acabaram ficando para depois, embora as legendas donas das vagas já estejam certas. A tendência é que os nomes só sejam escolhidos nas vésperas do prazo final para a realização das convenções partidárias, nos últimos dias de junho.

Os dois maiores partidos do Estado, PMDB e PT, já têm candidato a senador, só faltando a homologação nas convenções partidárias. Na chapa encabeçada pelo ex-prefeito Nelsinho Trad, a vaga do Senado ficou para a vice-governadora Simone Tebet.

Quanto à chapa do PT, a solução também é caseira, com o médico Ricardo Ayache, ex-presidente da Cassems, definido como companheiro do senador Delcídio do Amaral. Se apresentando como “terceira via” nestas eleições, o pré-candidato a governador Reinaldo Azambuja (PSDB) convidou o empresário Antônio João Hugo Rodrigues, presidente regional do PSD, para disputar a vaga do Senado.

As vagas de vice-governador foram destinadas tanto por PMDB quanto PT a partidos aliados. O vice de Nelsinho Trad vai ser indicado pelo PSB, que é presidido pelo prefeito de Dourados, Murilo Zauith. Por outro lado, o vice de Delcídio sairá do PR, comandado pelo deputado estadual Londres Machado. O PSDB já ofereceu a vaga de vice para o vereador Herculano Borges (SDD), vaga que também é pretendida pelo PPS, o qual indicou a vereadora Luiza Ribeiro.

Nesta sexta-feira, o presidente estadual do PR, deputado Londres Machado, informou que seu partido, que só faz convenção no dia 27 de março, só deve escolher o vice de Delcídio quando o PT tiver completado o arco de alianças eleitorais. “Vice depende de muitas conversas com PT e outros partidos”, argumentou o parlamentar, que é um dos nomes cotados em seu partido para a vaga, assim como sua filha a vereadora Grazielle Machado.

Questionado se aceitaria o convite para ser candidato a vice-governador na chapa de Delcídio, Londres respondeu: “Não é questão de querer ser vice. É uma missão. Tem de ver se vai ser útil na coligação, se não vai atrapalhar”. Indagado, então, se sua filha é o nome mais forte do PR para ser a vice, disse que “o partido não tem essa avaliação ainda”, estando certo, por enquanto, apenas a decisão se fazer aliança com o PT. Delcídio quer um vice da região da Grande Dourados.

No PSB, partido que indicará o vice de Nelsinho e o segundo suplente da pré-candidata ao Senado, Simone Tebet, a definição dos nomes passará necessariamente pela indicação do seu presidente regional, Maurilo Zauith, que também é prefeito de Dourados. O peemedebista Nelsinho só fez a observação de que o vice deve ser da região de Dourados. Ontem, Murilo informou que ainda não tem nomes para as duas vagas reservadas aos socialistas.

Já o deputado federal Reinaldo Azambuja ainda tentará novas alianças e com isso outras opções de candidato a vice-governador na sua chapa podem surgir. Por enquanto a opção mais certa é Luiza Ribeiro (PPS), visto que Herculano Borges (SDD) disse que ainda precisará consultar a direção nacional de seu partido. A vereadora Rose Modesto (PSDB) também tem interesse na vaga de vice, mas os partidos em geral forma “chapa pura” apenas em último caso.

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