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Política

Com André ao Senado muda quadro político em 2014, diz Antonio João

Kleber Clajus | 13/02/2014 16:34
Empresário Antonio João Hugo Rodrigues, presidente regional do PSD. (Foto: Kleber Clajus)
Empresário Antonio João Hugo Rodrigues, presidente regional do PSD. (Foto: Kleber Clajus)

O presidente regional do PSD (Partido Social Democrático), Antonio João Hugo Rodrigues, avalia que a candidatura do governador André Puccinelli (PMDB) ao Senado “mexe muito com o quadro político” e pode ajudar na construção de alianças em torno da pré-candidatura ao governo de Nelson Trad Filho. Por outro lado, o presidente da sigla deve definir até março se segue com os peemedebistas ou com o senador Delcídio do Amaral (PT).

“O governador André Puccinelli disse hoje que, se for o caso, sai ao Senado. Isso abre a possibilidade e seria um ganho para a chapa do Nelsinho na medida em que o senador Delcídio ainda não tem candidato. Se resolver ser mexe muito com o quadro político aqui”, comenta Antônio João.

Puccinelli chegou a admitir hoje, em evento do partido SDD (Solidariedade), que só muda de ideia sobre a aposentadoria da política por intervenção da família e do povo. O líder do PSD, acredita que a parte difícil deste processo será a “pressão” do partido, uma vez que sua contribuição política pode deslanchar a campanha de Nelson Trad.

Em contrapartida, Antônio João projeta para seu partido a conquista de uma vaga na Câmara de Deputados e três na Assembleia Legislativa.

Nesse sentido, o vereador Ademar Vieira Junior, o Coringa, e o presidente municipal do PSD, Renato Figueiredo, são os nomes mais cotados para o Congresso. Quanto ao Estado o próprio dirigente se coloca como candidato, juntamente com a ex-vereadora Tereza Name. Ele ainda garante que o partido promete “surpreender” nas urnas.

Quanto ao nome do juiz federal Odilon de Oliveira, ainda há expectativa por sua filiação ao PSD, bem como este optará por um cargo eletivo neste ano. Isso porque caso se aposente, o magistrado poderia perder a segurança que possui hoje.

“A família não quer, mas ele considera a possibilidade de ser. Quero que seja bom para ele e não podemos colocar a vida do outro em risco só por uma pretensão a candidatura. Estamos conversando ainda”, comenta o presidente regional do PSD que assegura um posicionamento sobre isso na próxima semana.

Antonio João também ressalta que, para emplacar deputados estaduais e federais, não será feita coligação com PMDB e PT, por conta dos candidatos destes partidos serem muito fortes.

“Só tem craque lá dentro. Quero fazer uma coligação do nosso tamanho. Tenho que escolher os melhores candidatos e a melhor coligação”, justifica.

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