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Política

Dez vereadores anunciam que vão às ruas domingo contra Dilma e corrupção

Kleber Clajus | 12/03/2015 16:59
Outros 11 vereadores disseram apoiar movimento, mas não estarão nas ruas (Foto: Kleber Clajus)
Outros 11 vereadores disseram apoiar movimento, mas não estarão nas ruas (Foto: Kleber Clajus)

Os protestos contra corrupção na administração da presidente Dilma Rousseff (PT), previstos para domingo (15), podem ter a presença de 10 dos 29 vereadores de Campo Grande. Integram o grupo quatro representantes de partidos aliados a petista. Os atos ocorrem, a partir das 16h, na Praça do Rádio Clube.

Gilmar da Cruz (PRB), Waldecy Chocolate (PP), Paulo Siufi e Loester Nunes (PMDB) pretendem acompanhar a manifestação, apesar de serem contrários ao pedido de impeachment da presidente por não haver provas concretas de seu envolvimento em casos de corrupção. Seus partidos, inclusive, fazem parte da base governista e estiveram alinhados durante as eleições.

Além da corrupção, o posicionamento contrário ao aumento de impostos também motiva a participação de Luiza Ribeiro (PPS), João Rocha (PSDB), Otávio Trad (PTdoB), Francisco Saci (PRTB), José Chadid (sem partido) e Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB).

Otávio pontuou que o momento é de apresentar “o contraditório das promessas de campanha”, enquanto Carlão lamentou que a classe pobre seja a mais penalizada pelos efeitos da majoração da energia elétrica e aumento de impostos implementados pela equipe econômica da petista.

Outros 11 vereadores disseram que não irão as ruas, mas apoiam as manifestações. É o caso de Carla Stephanini (PMDB) para quem o “movimento é legítimo, mas que não deve ser institucionalizado politicamente”. Já Edil Albuquerque (PMDB), que estará em viagem, escalou os filhos para representá-lo.

Contraponto – Diante de convite público para os atos, durante a sessão desta quinta-feira (12), a vereadora Thaís Helena (PT) ressaltou que somente bandeiras e faixas não são suficientes para mudar os rumos do país.

“É um despertar político que passa também pela necessidade de reforma política, definição sobre o financiamento público de campanha e profunda discussão sobre corrupção, que envolve vários partidos em todos os níveis de poder”.

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