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Política

Dos quatro alvos da operação Câmara Secreta, três permanecem presos

Aline dos Santos | 02/05/2011 08:36
Ex-vereador Humberto Teixeira Júnior permamece preso. (Foto: Ademir Almeida)
Ex-vereador Humberto Teixeira Júnior permamece preso. (Foto: Ademir Almeida)

Dos quatro alvos da operação Câmara Secreta, realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Repressão ao Crime Organizado) na última sexta-feira em Dourados, um já obteve a liberdade.

Amilton Salina, que foi diretor financeiro da Câmara Municipal por mais de dez anos, foi solto na tarde de sábado. A justiça acatou pedido de relaxamento da prisão.

Os ex-vereadores Sidlei Alves e Humberto Teixeira Júnior permanecem presos na 1ª delegacia de Polícia Civil de Dourados. Rodrigo Terra passou mal e foi levado para o hospital, onde está internado sob escolta policial.

O ex-vereadores, Rodrigo Terra e Amilton Salina são acusados de criar uma máfia de empréstimos consignados na Câmara de Dourados. A denúncia partiu de cinco ex-servidores comissionados. Eles foram nomeados pelo então presidente Sidlei Alves a pedido do ex-vereador Humberto Teixeira Júnior.

Os holerites dos servidores eram falsificados pelo então diretor financeiro da Câmara, a mando dos dois vereadores. Os valores eram aumentados em até cinco vezes, para conseguir emprestar grandes somas. Dos denunciantes, dois eram servidores fantasmas.

Gravações da operação apontam que o ex-vereador Humberto Teixeira Júnior pagou propina de R$ 5 mil para que a fraude nos empréstimos consignados não fosse denunciada.

Humberto Teixera Júnior e Sidlei Alves já foram presos outras duas vezes, em operações da PF (Polícia Federal). Em 2009, a prisão foi durante a operação Owari. No ano passado, após a Uragano, Sidlei renunciou ao mandado de vereador depois de passar 90 dias na cadeia. Texeira Júnior teve o mandato cassado em processo por quebra do decoro parlamentar.

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