Em nota, prefeito da Capital diz que não atacou ninguém durante culto
O prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP), divulgou, no início da tarde de hoje (8), uma nota para informar que não atacou os vereadores e a imprensa. “Ao contrário, pediu que Deus abençoasse e tocasse o coração daqueles que o querem mal e isso na verdade é um ato de amor”, informa em nota, assinada pelas assessoras de imprensa Ana Rita Amarilia e Márcia Scherer.
“Todas as sextas-feiras, às 8 horas, um grupo de evangélicos vem ao paço municipal fazer uma oração, veja bem, não se trata de um culto e sim de uma oração. Participam desse momento todos os servidores municipais que assim o desejam, independente da religião de cada um”, diz a nota.
Na manhã de hoje, o Campo Grande News acompanhou a “oração” do prefeito com cerca de 50 servidores municipais. Ele não mencionou os vereadores, mas disse que há um grupo interessado em lhe cassar o mandato. Na entrevista a um programa de rádio, ele sempre identifica que os parlamentares trabalham para lhe tirar o mandato.
“Essas pessoas que fazem mal para os outros e querem fazer o mal para o meu mandato”, afirmou. Ele também contou o relato de um eleitor que atacava os jornais por só falarem mal da atual gestão.
Confira a nota na íntegra:
“Boa tarde, Edivaldo Bitencourt!
Ficamos chocados com o conteúdo da matéria “Prefeito ataca vereadores e imprensa durante culto evangélico na Prefeitura”, por isso temos a obrigação de fazer alguns esclarecimentos, especialmente pelo fato de você não ter participado do evento.
Todas as sextas-feiras, às 8 horas, um grupo de evangélicos vem ao paço municipal fazer uma oração, veja bem, não se trata de um culto e sim de uma oração. Participam desse momento todos os servidores municipais que assim o desejam, independente da religião de cada um.
O prefeito Alcides Bernal também participa, quando não tem agenda anteriormente programada e sempre que está, abre a oração com algumas palavras aos servidores.
Na oração de hoje, em nenhum momento, o prefeito “atacou” vereadores ou imprensa, ao contrário, pediu que Deus abençoasse e tocasse o coração daqueles que o querem mal e isso na verdade é um ato de amor.
Pedimos a gentileza que mude os termos, principalmente pelo fato de você não ter participado e ter emitido um “julgamento” que consideramos errôneo.
Obrigada pela atenção, estamos à disposição para qualquer esclarecimento.
Atenciosamente,
Marcia Scherer e Ana Rita Amarilia”
Nota da redação: O repórter Leonardo Rocha acompanhou a reunião do início ao fim