Empréstimo deve ser votado em regime de urgência, diz líder do Governo
Governo vai pedir autorização para empréstimo de até R$ 250 milhões, para obras de infraestrutura
O líder do Governo, o deputado Rinaldo Modesto (PSDB), revelou que o projeto que pede autorização do legislativo, para empréstimo de até R$ 250 milhões junto a Caixa Econômica, para obras em rodovias e pontes de concreto, deve ser apresentado semana que vem e votado em regime de urgência, na Assembleia.
"O governador falou sobre este pedido (empréstimo) hoje (07) e o projeto deve chegar na semana que vem, onde vamos pedir em regime de urgência, já que resta poucas semanas antes do recesso", disse o tucano, que acredita que os colegas devem aprovar a medida. "Será para obras importantes de infraestrutura".
O líder do bloco do PSDB, o deputado Beto Pereira (PSDB), já adiantou que vai pedir apoio dos parlamentares, para aprovar o projeto, que segundo ele, vem para melhorar este setor de logística. Mesma posição de Eduardo Rocha, líder do bloco do PMDB.
"Se o governo tiver espaço dentro da lei fiscal para efetuar este empréstimo, não vejo dificuldades em ser aprovado aqui na Assembleia, já que se tratam de obras ao Estado", disse Eduardo. Já Renato Câmara (PMDB) citou que o setor produtivo precisa de boas estradas e acesso para escoamento. "São obras necessárias".
A bancada do PT já adiantou que vai solicitar informações sobre que obras serão contempladas, assim como um estudo sobre "o endividamento do Estado", antes de votar a matéria. "Quando chegar queremos saber onde será gasto, quais são as prioridades e enquanto aumenta a dívida do tesouro", disse Amarildo Cruz (PT).
Empréstimo - O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) disse que vai pedir autorização para um empréstimo que pode chegar a R$ 250 milhões, junto a Caixa Econômica Federal, para realizar obras em rodovias e pontes de concreto, Como garantia será colocado os recursos do FPE (Fundo de Participação dos Estados).
Segundo já consulta feita com a Caixa, o prazo de pagamento será de 12 anos, sendo os dois primeiros anos de carência, tendo dez para ser pago. “Esperamos que a Assembleia autorize, para podermos investir em infraestrutura, e melhorar a situação das nossas rodovias e pontes”.