Giroto vai a Ministério para viabilizar Corredor Bioceânico
O secretário de Obras Públicas e Transportes de Mato Grosso do Sul, Edson Giroto, e o presidente do Sindicato Estadual de Transporte e Logística do Mato Grosso do Sul (Setlog MS/Setcems), Cláudio Cavol, pediram hoje apoio do Ministério das Relações Exteriores para a viabilização do Corredor Rodoviário Bioceânico. A reunião foi com Carlos Eduardo de Ribas Guedes, da Assessoria Especial de Assuntos Federativos e Parlamentares do Ministério.
“Nosso objetivo é tornar mais competitivo os produtos de Mato Grosso do Sul e de todo o Centro-Oeste. Por isso, solicitamos este apoio do Itamaraty para viabilizarmos este projeto essencial ao desenvolvimento do Brasil Central”, afirmou Giroto.
Segundo Cavol, a região Centro-Oeste tem possibilidade de exportar pelos portos de Iquique e Arica, no Chile, cerca de R$ 500 milhões, o que representa 5% do volume atual das exportações e importações que somaram R$ 9 bilhões.
O Corredor Bioceânico se estende por 3,3 mil quilômetros, do Porto de Santos até os partos chilenos. No Brasil o trecho tem 1,5 mil quilômetros, na Bolívia mais 1,6 mil quilômetros e no Chile, 233 quilômetros. A interligação facilita o transporte de cargas, mas o custo do transporte ainda tem atraído poucos exportadores.
Cavol aponta várias vantagens na utilização desse corredor. “Desafogaria os portos de Santos e Paranaguá, já que deixariam de ser feitas 2,5 mil viagens de caminhão da região para estes portos brasileiros”, apontou ele. Outro fator relevante, segundo o dirigente sindical, é as tarifas portuárias custarem 70% menos no Chile. Haveria ainda economia no frete marítimo, encurtando-se a distância em cerca de 7 mil quilômetros até o mercado oriental e o tempo em cerca de cinco dias.