ACOMPANHE-NOS     Campo Grande News no Facebook Campo Grande News no X Campo Grande News no Instagram
DEZEMBRO, SEGUNDA  23    CAMPO GRANDE 32º

Política

Governo diz que reajuste do servidor depende de solução da crise do gás

Governador Reinaldo Azambuja (PSDB) anunciou mudanças nos secretariado

Mayara Bueno e Leonardo Rocha | 17/03/2017 09:45
Reinaldo Azambuja (PSDB), governador do Estado, durante agenda nesta manhã. (Foto: Marcos Ermínio).
Reinaldo Azambuja (PSDB), governador do Estado, durante agenda nesta manhã. (Foto: Marcos Ermínio).

O reajuste salarial dos servidores estaduais depende da solução da crise do gás, disse o governador do Estado, Reinaldo Azambuja (PSDB), nesta sexta-feira (17). Ele confirmou a intenção em discutir nos próximos meses com as categorias e conceder aumento, mas que tudo depende da resolução da questão.

Em 2017, a arrecadação do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do gás caiu porque a Petrobras reduziu a compra de gás natural produzido na Bolívia, o que resultou em uma queda inesperada da arrecadação obtida com as atividades do setor no Estado.

O governo tenta reverter a situação e uma resposta do presidente da estatal, Pedro Parente, deve sair ainda nesta sexta.

Conforme a Sefaz (Secretaria de Estado de Fazenda) informou anteriormente, no ano passado, o governo arrecadava por mês R$ 79,3 milhões com o ICMS do gás boliviano, que passa por Mato Grosso do Sul pelo gasoduto.

O montante representava 11,51% do total recolhido com o tributo. Em janeiro deste ano, arrecadação caiu pela metade, R$ 38,6 milhões – 5,67% do que o Estado recebe com a cobrança do imposto.

“Devemos discutir isso nos próximos meses, mas depende do governo equacionar o problema do gás”, afirmou. Reinaldo lembrou o aumento de R$ 200, a título de abono salarial, concedido o ano passado aos servidores e que a intenção é continuar com o benefício. O percentual do possível acréscimo, no entanto, ainda não é discutido.

Nesta manhã, o governador do Estado assinou decretos referentes às mudanças no quadro de secretários, já que a reforma administrativa – sancionada na quarta-feira (15) – cortou três pastas estaduais. A medida é uma das formas que o governo adotou com a promessa de economia de R$ 134 milhões.

Nos siga no Google Notícias