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Política

Líder do governo diz que reformas chegam nesta semana à Assembleia

Secretário Eduardo Riedel deve ir ao legislativo detalhar projetos

Leonardo Rocha | 13/02/2017 12:55
Rinaldo Modesto, líder do governo, diz que projetos chegam nesta semana (Foto: Assessoria/ALMS)
Rinaldo Modesto, líder do governo, diz que projetos chegam nesta semana (Foto: Assessoria/ALMS)

O deputado Rinaldo Modesto (PSDB), líder do governo na Assembleia, afirmou que as reformas administrativa e do teto de gastos públicos, devem chegar nesta semana, na Assembleia. Ele disse que esta informação foi repassada pelo secretário estadual de Governo, Eduardo Riedel, que deve ir pessoalmente explicar as propostas aos parlamentares.

"A previsão é que as duas reformas cheguem nesta semana, o governo ainda não confirmou o dia, mas a intenção é que haja um diálogo aberto com os deputados, estando a disposição para qualquer esclarecimento, para que haja o devido apoio", disse Rinaldo.

No início do ano, durante a abertura dos trabalhos legislativos, o governador pediu apoio aos deputados, para estas reformas, que segundo ele, são essenciais ao Estado. Ele tem maioria irrestrita na Casa de leis, com uma base aliada de 20 parlamentares, tendo apenas quatro integrantes na oposição, que fazem parte da bancada do PT.

Azambuja irá enviar primeiro os projetos das reformas administrativa e a do teto de gastos, deixando as mudanças para previdência social para outro momento. O tucano já adiantou que deve se reduzir de 13 para 10 secretárias, além de promover corte de comissionados e revisão de contratos.

O deputado Junior Mochi (PMDB), revelou na semana passada, que o governo estuda juntar a Secretaria Estadual de Habitação, com a pasta de Infraestrutura, e também a possibilidade de inclusão da Agricultura Familiar, com a Semade (Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Econômico).

A intenção do governo estadual é reduzir custos e despesas, para adequar o Estado para a realidade da economia nacional, que ainda aponta números negativos para 2017. Azambuja explicou que vai "diminuir o tamanho do Estado", para equilibrar as contas públicas.

Já o projeto que cria um teto e limita os gastos públicos, deve seguir nos mesmos moldes da proposta do presidente Michel Temer (PMDB), aprovada no ano passado, que tem a intenção de conter as despesas dos poderes, prevendo o aumento dos investimentos nos setores, apenas de acordo com a reposição da inflação.

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