Reforma fará fusões e Governo terá no máximo 11 secretarias, diz governador
Reinaldo reiterou demissão de comissionado e possibilidade de remanejar servidor
O governo de Mato Grosso do Sul fará fusões de secretarias estaduais e reduzirá o número de pastas de 13 para, no máximo, 11, de acordo com o chefe do Executivo Estadual, Reinaldo Azambuja (PSDB). Nesta quinta-feira (2), ele deu início aos trabalhos da Assembleia Legislativa de e reiterou que a reforma terá demissão de comissionados e remanejamento de servidores.
As fusões devem abranger também fundações e autarquias, conforme apurou o Campo Grande News. A nova estrutura já está pronta, dependendo apenas de ajustes finais.
“Com esta ação, Mato Grosso do Sul, que já é o segundo estado com menos gastos com a máquina pública, deve ser o primeiro do País, pois ficará mais enxuto e equilibrado”, afirmou Reinaldo. Quando a atual gestão assumiu, no início de 2015, o Estado tinha 17 secretarias, que foram diminuídas para 13. “Desta vez, devemos ficar entre 10 ou 11”.
Reinaldo assegura que não haverá extinção de secretaria. Mas, sim, fusão de áreas que são similares, “sem perder a qualidade do serviço e gerando economia”.
A ideia é gastar menos com o governo, para, segundo o governador, investir mais com a população. “Pois entendemos que não é quantidade que importa, mas sim qualidade do serviço”
O projeto com a reforma administrativa ainda não foi finalizado, portanto, ainda não foi apresentado na Assembleia Legislativo. As mudanças trará ao governo o “tamanho ideal”. “Assim diminuímos o fluxo de custeio e de pessoal, trazendo economia”.
As tratativas sobre a nova alteração na estrutura do Executivo Estadual começaram quase no fim de 2016. A afirmação do governo foi de que a reforma é necessária para que o Estado não entre no vermelho.