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Política

Marquinhos reforça imposto e quer controle de dados sobre aplicativos

Prefeito diz que vai reenviar projeto de regulamentação na próxima semana à Câmara Municipal

Leonardo Rocha e Fernanda Palheta | 05/07/2019 11:32
Prefeito Marquinhos Trad (PSD) durante entrevista no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo (Foto: Fernanda Palheta)
Prefeito Marquinhos Trad (PSD) durante entrevista no Centro de Convenções Rubens Gil de Camillo (Foto: Fernanda Palheta)

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) explicou que retirou o projeto que regulamenta o serviço dos motoristas de aplicativo, para esclarecer na proposta que o banco de dados, sobre quem são os profissionais, antecedentes, identificação dos carros e o trajeto itinerário, deve ser enviado à prefeitura, para devida fiscalização.

Ele ponderou que no projeto original não especificava este envio de dados. “A alteração será no aspecto formal, uma questão técnica”, disse o prefeito, durante assinatura do decreto sobre liberação de alvarás.

Marquinhos reforçou que vai manter a cobrança de imposto aos motoristas. “O que queremos é isonomia, nada mais e nada a menos”. Ele ponderou que tudo que é aplicável aos taxistas, vai ser exigido também a estes profissionais.

O projeto que foi retirado ontem (04) na Câmara Municipal, segundo o prefeito, deve ser enviado novamente na terça-feira (9) ou quarta (10), restando aos vereadores definirem a tramitação da proposta. “Campo Grande é uma das últimas cidades a regulamentar a atividade, porque estávamos ouvindo todo mundo”.

Impasse – O projeto estava previsto para ser votado nesta semana, no entanto antes da retirada da matéria pelo prefeito, houve inclusive confusão na audiência pública sobre o tema, com direito a agressões. “Divergências devem existir em todos os pontos da vida, mas a gente não comunga com vias de fato”, observou Marquinhos.

Ele inclusive citou que além de mudanças nos critérios técnicos, também retirou o projeto devido às confusões que ocorreram. Marquinhos alega que a matéria enviada ao Legislativo é baseada na decisão do juiz David de Oliveira.

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