Mato Grosso do Sul pode ter sete candidatos a governador neste ano
Mato Grosso do Sul pode ter sete candidatos ao governo estadual na eleição deste ano. Entre eles estarão os partidos tradicionais como PMDB, PT, PSDB assim como as legendas de “esquerda” PSOL e PSTU. As novidades ficam por conta do PSB e PTB que podem indicar nomes para sucessão estadual.
O PMDB já definiu seu pré-candidato a disputa estadual. O ex-prefeito Nelsinho Trad (PMDB) aposta na formação de um bloco de alianças, além do seu “histórico” a frente da administração da Capital, na qual deixou o mandato com bons índices de aprovação.
Ele pretende escolher um candidato a vice que represente uma região “estratégica” do Estado, como Dourados e Cone Sul, já que confia em sua “base eleitoral” em Campo Grande.
O PT anunciou com antecedência o nome do senador Delcídio do Amaral (PT), como pré-candidato a sucessão estadual. Ele já pleiteou este cargo em 2006, quando perdeu o embate para o atual governador André Puccinelli (PMDB).
A terceira opção é o deputado federal Reinaldo Azambuja (PSDB), que desde a participação na eleição municipal em Campo Grande, tem seu nome apontado para esta disputa.
Azambuja ainda não se decidiu se será candidato ao governo ou Senado, no entanto nas reuniões e eventos do partido, a militância quer que ele dispute o executivo estadual. O deputado revelou que vai anunciar sua decisão em meados de abril, após o término do programa “Pensando MS”.
Novidades – Para garantir um palanque ao governador Eduardo Campos, pré-candidato a presidência da república, o prefeito de Dourados, Murilo Zauith (PSB), admitiu a possibilidade de deixar a prefeitura e ser candidato ao governo estadual.
Ele ainda pretende conversar com partidos aliados para formar uma eventual aliança, inclusive com o PSDB. Zauith deixou “transparecer” que poderá ser uma opção nesta eleição se tiver o “aval” do governador André Puccinelli.
Outro partido que tem pré-candidato ao governo é o PTB, que pretende lançar o nome do presidente da Fiems (Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso do Sul), Sérgio Longen.
“Acredito que a função dos partidos é lançar candidatos e temos que apostar em um ótimo nome e deixar que a população escolha seu representante. Para nós já é questão fechada”, ressaltou o presidente regional do PTB, Ivan Louzada.
Esquerda – Os tradicionais partidos de “esquerda”, PSOL, PSTU e PCB sempre “ensaiam” uma coligação para as eleições municipais e estaduais, mas nem sempre chegam a um acordo.
O PSOL já divulgou que seu pré-candidato ao governo será o professor Sidney Mello, o mesmo que concorreu a prefeitura de Campo Grande em 2012.
Já o PSTU também divulgou o nome do professor Marco Antônio Monge. Ele também participou das eleições municipais em 2012, sendo opção para prefeito na cidade de Corumbá.
“Ainda iremos tentar formar uma frente de esquerda aqui no Estado, mas estamos na fase de articulação com os outros partidos, mas certamente teremos o nosso nome ao governo”, ressaltou Suél Ferranti.