Sem previsão de reajuste da prefeita, vereadores votam cinco projetos
Acordo, que prevê o salário de R$ 35.462,22 para Adriane Lopes (PP) tem anuência do MPMS, TJMS e sindicatos
Após a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes (PP) recuar e retirar de pauta o projeto de reajuste de 67% do seu salário na última terça-feira (15), os vereadores de Campo Grande voltarão do feriado prolongado sem previsão de quando o texto voltará ao plenário para a discussão. Para a próxima sessão ordinária, na terça-feira (22), estão pautados apenas cinco projetos de lei.
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Após a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes, retirar o projeto de reajuste salarial de 67%, os vereadores voltam do feriado sem previsão de nova discussão. O aumento, que elevaria o salário da prefeita para R$ 35.462,22, tem apoio do Ministério Público e sindicatos, mas custaria quase R$ 90 milhões anuais aos cofres públicos. Na próxima sessão, cinco projetos serão votados, incluindo mudanças de nome de rua e regras para eventos religiosos.
Ao Campo Grande News, o presidente da Casa de Leis, vereador Epaminondas Neto, o Papy (PSDB), disse que não foi informado sobre a decisão do Executivo da tramitação do projeto. "Eu não sei se eles chegaram a um acordo prefeitura e sindicatos", contou na tarde deste sábado (19).
O acordo, que prevê o salário de R$ 35.462,22, tem anuência do Ministério Público, do TJMS (Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul) e de sindicatos e vai custar aos cofres públicos quase R$ 90 milhões por ano. No total serão R$ 87.123.389,05.
O novo valor reduz o impacto financeiro da lei aprovada em 2023 e garantia a Adriane o posto de maior salário do executivo de capital do Brasil. O termo que altera a Lei nº 7.006/2023 define novos valores para os subsídios da prefeita, vice-prefeita, secretários municipais e dirigentes de autarquias
Pauta - Entre os projetos que serão discutidos na próxima semana, estão a mudança do nome de rua, no Bairro Jardim Aero Rancho; detalha as regras para a sessão solene em comemoração do Dia Municipal da Igreja Universal do Reino de Deus. Também então pautadas as propostas que criam o Bando de Negócios e o projeto Remar é Preciso, além de alteração sobre a obrigação da utilização de caçambas.
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