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Política

Oposição e situação trocam farpas sobre investigação do Gaeco

Graziela Rezende e Kleber Clajus | 15/04/2014 13:37
Investigação do Gaeco e "visita" à Olarte na sexta-feira foram hoje principal tema de debate entre vereadores (Foto: Kleber Clajus)
Investigação do Gaeco e "visita" à Olarte na sexta-feira foram hoje principal tema de debate entre vereadores (Foto: Kleber Clajus)

A busca e apreensão realizada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial e Combate ao Crime Organizado) na casa do prefeito Gilmar Olarte (PP) repercutiu, nesta terça-feira (15), na Câmara Municipal de Campo Grande. Para a oposição o progressista mente ao afirmar que recebeu “a entrega de um ofício” na sexta-feira (11), já a situação rebateu que a investigação sigilosa é “algo normal”.

“Ele mente quando diz que foram apenas entregar um ofício quando, na verdade, realizaram busca e apreensão por meio de um mandado judicial. Se o prefeito quiser recuperar a sua dignidade, que apresente a verdade”, afirmou a vereadora Luíza Ribeiro (PPS), embasando as críticas em nota oficial publicada por Olarte em jornais da Capital.

Para o vereador Paulo Pedra (PDT), busca e apreensão é muito diferente de notificação. “O prefeito mente com o dinheiro da prefeitura quando faz uma publicação como essa no jornal”, comentou, lembrando que amanhã o Gaeco promove coletiva sobre o caso.

Em defesa do prefeito, o vereador Chiquinho Telles (PSD) disse que o “tiro (da oposição) pode sair pela culatra”, uma vez que a investigação teve início durante a gestão do ex-prefeito Alcides Bernal (PP).

O líder do prefeito, vereador João Rocha (PSDB) pediu que a oposição prove o que afirma ser mentira, do contrário isso seria uma calúnia contra Olarte.

Paulo Siufi (PMDB) também comentou que a Justiça existe para averiguar fatos e aproveitou para alfinetar a oposição. “Se for para colocar todo mundo que mente, o nariz vai chegar até Terenos. Não acredito que o prefeito esteja mentindo. Principalmente porque ouvi muita coisa nesses dez anos em que a pessoa volta atrás e depois muda de lado”, reforçou.

Sobre a visita do Gaeco ao prefeito, o vereador Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), ressaltou que busca e apreensão durante uma investigação é algo normal. “Eu já recebi policiais em minha casa com intimações e também fui policial por 12 anos, é algo normal”, explicou.

Já o vereador Ayrton Araújo (PT) disse que não se pode perder outro ano falando só do prefeito e Airton Saraiva (DEM) que a Justiça é quem irá definir quem fala ou não a verdade.

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