Para frear aumento de combustível Bolsonaro quer unificar alíquota do ICMS
Governador não se pronunciou ainda, mas sempre defendeu Reforma Tributária para encerrar discussão sobre o tema
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O presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), encaminhou ao Congresso Nacional, nesta sexta-feira (12), o projeto de lei complementar que propõe mudanças no cálculo do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre os combustíveis.
O objetivo do governo federal é fixar o valor da alíquota em todo o país na tentativa de reduzir a cobrança dobrada ao consumidor. Hoje o ICMS sobre a influência do câmbio e da inflação. Desde 2019, Bolsonaro defende que o tributo seja recolhido apenas uma única vez na refinaria.
No projeto, o presidente quer que a alíquota seja cobrada por um valor fixo em reais e não em porcentagem como é feito hoje. As alíquotas do imposto serão definidas mediante deliberação dos governadores por meio do Confaz (Conselho Nacional de Política Fazendária) e só poderão sofrer aumento 90 dias depois de anunciado o novo valor.
A proposta abrange a gasolina, diesel, álcool, querosenes e óleos combustíveis, biodiesel, gás natural e gás de cozinha. Já para o ICMS sobre lubrificantes e combustíveis de petróleo, a cobrança será recolhida na unidade da Federação onde for feito o consumo final.
Até o momento o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) ainda não se pronunciou sobre a proposta do presidente, mas sempre defendeu a Reforma Tributária para por fim às discussões e divergências alíquota do ICMS entre Estados e União.