PF libera idosos, doentes e mães com crianças pequenas presos em Brasília
Ao todo, 599 pessoas fragilizadas foram soltas após atuarem em atos antidemocráticos
Mais da metade dos radicais presos em Brasília, devido à depredação ocorrida nos prédios do STF (Supremo Tribunal Federal), Congresso Nacional e Palácio do Planalto, foi solta na tarde desta terça-feira (10), segundo informou a Polícia Federal. Dos 1.126 detidos, apenas 527 permanecem. Os outros 599 foram liberados por questões humanitárias.
A corporação divulgou nota justificando que os bolsonaristas soltos fazem parte de grupo composto por idosos, pessoas com problemas de saúde, em situação de rua e mães acompanhadas por filhos pequenos, além disso, indicou que “todos estão recebendo alimentação regular, café da manhã, almoço, lanche e jantar, hidratação e atendimento médico quando necessário”.
A OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) seccional do Distrito Federal esteve no ginásio em que os presos estavam concentrados e garantiu que os liberados tiveram transporte até a rodoviária com ônibus à disposição de cada uma delas para levá-las de volta aos respectivos estados.
Os nomes e destinos dos fragilizados não foram divulgados. Pela manhã, após detidos divulgarem nas redes sociais suposta situação de constrangimento, o ministro do STF Alexandre de Moraes, responsável pelos pedidos de prisão, disse que os radicais até domingo faziam baderna e crimes “e agora reclamam que estão presos, querendo que a prisão seja uma colônia de férias, não achem que as instituições irão fraquejar".
