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Política

Poderes respeitam limite de gastos com pessoal, mas MP entra em alerta

Relatórios com os dados referentes ao segundo quadrimestre de 2019 foram entregues na Assembleia

Leonardo Rocha | 30/10/2019 09:48
Poderes respeitam limite de gastos com pessoal, mas MP entra em alerta
Sede do MPMS no Parque dos Poderes, em Campo Grande (Foto: Arquivo)

Representantes dos poderes estaduais apresentaram a prestação de contas em relação às despesas do orçamento público. Entre eles os gastos com pessoal, que precisam seguir a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal). Todos estão dentro do limite prudencial, mas o Ministério Público já entrou na fase de alerta.

Os relatórios apresentados ontem (29), em audiência na Comissão de Acompanhamento de Execução Orçamentária, se referem ao segundo quadrimestre do ano. O promotor Paulo Roberto Gonçalves trouxe os dados do Ministério Público Estadual, que mostrou gastos de 1,83%, o que coloca o órgão no limite de alerta.

“Estamos abaixo do limite prudencial, um pouco acima do limite alerta”, disse o promotor, ao entregar os relatórios aos deputados. Segundo a LRF, o Ministério Público entra no estágio de “alerta” a partir dos 1,80%, sendo que o limite prudencial é de 1,90% e o teto chega a 2%.

Já o governo estadual apresentou, para este segundo quadrimestre, os gastos com pessoal de 46,65% em relação a receita líquida. “Estamos dentro do limite, mas extrapolados em relação ao limite prudencial que é de 46,55%”, descreveu o superintendente da Sefaz (Secretaria Estadual de Fazenda), Nelson Shigunore Tshushima.

Ele descreveu que houve queda na arrecadação, mas que apesar das dificuldades do governo estadual, o Estado ainda permanece dentro do limite. O governador Reinaldo Azambuja (PSDB) descreveu, por exemplo, as quedas de receita vindas do gás natural.

Poderes respeitam limite de gastos com pessoal, mas MP entra em alerta
Entrega de relatórios no plenarinho da Assembleia (Foto: Wagner Guimarães/ALMS)

Assembleia - Já as contas do Poder Legislativo estão dentro dos limites previstos, com gastos de 1,49%, quando o limite chega a 3%, incluindo o Tribunal de Contas. “A Assembleia tem conseguido cumprir os índices da Lei de Responsabilidade Fiscal”, disse o secretário de Finanças da Casa de Leis, Jericó Vieira de Matos.

Os dados também foram positivos do Tribunal de Contas, que não excedeu o limite, ficando com percentual de 1,22% de despesas (pessoal), em relação à receita líquida. O Poder Judiciário também está cumprindo os requisitos, já que teve neste quadrimestre 5,40% dos gastos com pessoal, quando o limite é de 6%.

Já a Defensoria Pública teve gasto de 1,46% (pessoal), também dentro do limite previsto em lei. “Como havíamos alertado na última audiência, a gente tem a preocupação com o comprometimento da receita, principalmente da despesa com pessoal. Temos observado uma questão estática da arrecadação do Estado”, disse o deputado Gerson Claro (PP), presidente da comissão.

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