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Política

Prefeita entrega certificado e garante que “Proinc” está moralizado

Programa atende 2.470 beneficiários; de acordo com a legislação o teto de contratação é de 2.596

Por Fernanda Palheta | 02/07/2024 17:14
Ao lado de vereadores, prefeita Adriane Lopes (PP) entrega certificado de capacitação para beneficiários do Primt, antigo Proinc (Foto: Alex Machado)
Ao lado de vereadores, prefeita Adriane Lopes (PP) entrega certificado de capacitação para beneficiários do Primt, antigo Proinc (Foto: Alex Machado)

Um ano depois da mudança de nome e das regras do programa de inclusão de trabalhadores no mercado de trabalho, a prefeita de Campo Grande Adriane Lopes (PP) garantiu que o antigo “Proinc” está "moralizado". Na tarde desta terça-feira (2), Adriane entregou certificados aos 1.969 beneficiários que participaram do primeiro ciclo de capacitação, na Esplanada Ferroviária, no Centro da Capital.

A prefeita aponta que os beneficiários do Primt (Programa de Inclusão ao Mercado de Trabalho) são pessoas que buscam o primeiro emprego ou não conseguiam se inserir no mercado de trabalho. “Nós moralizamos e legalizamos. Hoje esse programa é um programa de inclusão de verdade. Está alcançando os objetivos”, ressaltou.

De acordo com dados da Funsat (Fundação Social do Trabalho), ao todo estão cadastrados 2.470 beneficiários. O número está abaixo do teto previsto em lei, de 2.596, ou seja 15% do quadro de servidores municiais.

Adriane ainda reforça que todas as convocações são feitas através do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) e todos os nomes dos beneficiários estão no site da transparência do município. Segundo ela, as principais secretárias atendidas pelo programa são a Semed (Secretaria Municipal de Educação), Sisep (Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos) e Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).

Em 2021, vazou uma lista de contratados nas redes sociais. Entre os nomes, havia dono de clínica e gente recebendo há nove anos apoio que deveria durar, na época, três anos. Em 2022, o programa também passou por mudanças nas regras.

As denúncias foram expostas por vereadores que classificaram o programa como "cabide de emprego". O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) abriu inquérito civil para apurar possíveis irregularidades no programa de inclusão profissional. Questionada sobre a investigação, a prefeita afirmou que não é alvo.

“Quanto a investigação é uma questão do passado, que eu não respondo pelos erros do passado. Eu respondo pelo momento que assumi, que eu propus a mudança da lei”, disse. “Vamos seguir avançando neste formato, que não é mais motivo de questionamento em nenhum lugar, nem investigado porque hoje ele cumpre o seu papel”, completou.

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