Prefeito eleito admite "importar" nomes para secretariado na Capital
A menos de um mês de tomar posse como prefeito de Campo Grande, Alcides Bernal (PP) admitiu, durante entrevista coletiva nesta segunda-feira, que pode trazer nomes de fora do Estado para compor seu secretariado.
“Não só os profissionais daqui que são bons”, afirmou para destacar que, baseado em "critérios técnicos", vai nomear profissionais qualificados para o primeiro escalão de seu governo, independente de ser de fora de Mato Grosso do Sul.
Apesar disso, o progressista jurou que ainda não existem nomes certos para as secretarias e que não sabe quando vai divulgar a formação.
Ele também garantiu que não sofre pressão de partidos aliados para a acomodação de lideranças que o apoiaram durante a eleição. “PSDB, PMN e PT apresentam bons quadros e são bons parceiros”, pontuou para desconversar sobre o assunto, além de citar alguns partidos que podem fazer parte do primeiro escalão.
Bernal também foi questionado especificamente sobre o ex-deputado Semy Ferraz e a vice-prefeita de Dourados, Dinaci Ranzi (PT), que encerra seu mandato na administração de Murilo Zauith (PSB) no final do ano. Os dois não só estiveram presentes na entrevista coletiva nesta tarde como fizeram uso da palavra.
O progressista preferiu reafirmar que não existem nomes garantidos, embora o petista seja apontado, desde à época da campanha, como nomeação certa no primeiro escalão da futura administração.
Nos últimos meses, os vereadores Thais Helena (PT), Athayde Nery (PPS) e Rosiane Modesto, a professora Rose (PSDB), também já foram especulados como futuros secretários.
