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Política

Prefeitos eleitos pregam redução de custos neste momento de crise

Eles participaram de evento sobre o tema no Tribunal de Contas

Leonardo Rocha | 28/11/2016 14:00
Prefeito de Paraíso das Águas, Ivan da Cruz, concedeu entrevista durante evento (Foto: Marina Pacheco)
Prefeito de Paraíso das Águas, Ivan da Cruz, concedeu entrevista durante evento (Foto: Marina Pacheco)
Prefeita eleita em Dourados, Délia Razuk, diz que vai ter corte de gastos (Foto: Marina Pacheco)
Prefeita eleita em Dourados, Délia Razuk, diz que vai ter corte de gastos (Foto: Marina Pacheco)
Prefeito eleito em Batayporã, Jorge Luiz, quer diminuir número de secretarias (Foto: Marina Pacheco)
Prefeito eleito em Batayporã, Jorge Luiz, quer diminuir número de secretarias (Foto: Marina Pacheco)

Os prefeitos eleitos de Mato Grosso do Sul, que participaram do encontro organizado pelo TCE (Tribunal de Contas Estadual), para discutir gestão pública, disseram que a prioridade no começo do mandato, é reduzir custos, para equilibras as contas, além de montar uma equipe técnica qualificada.

Eles disseram que estas medidas de austeridade, são necessária para este momento de crise financeira. "Manter os custos o mais baixo possível com pessoal, escolhendo servidores que podem exercer várias funções, ser vigilante com as despesas, e não tornar a prefeitura cabide de emprego", disse Ivan da Cruz Pereira (PMDB), prefeito de Paraíso das Águas.

A prefeita eleita de Dourados, Délia Razuk (PR), ponderou que também pretende reduzir gastos, mas que por enquanto vai manter o número das secretarias. "Teremos austeridade no nosso trabalho, com pessoal técnico e qualificado, pois ninguém administra sozinho". Ela adiantou que vai reduzir o conjunto administrativo da cidade.

"Temos vários prédios locados, por isso vamos fazer esta avaliação, para diminuir os gastos, Dourados é uma cidade pujante, que tem a sede de duas universidades federais, mas que tem seus problemas, como o déficit de habitação e a necessidade de investimentos em saúde e na malha viária", disse ela.

O prefeito reeleito de Rio Verde, Mário Kruguer (PSC), diz que não é fácil fazer "política de austeridade", mas que o momento é de economia de gastos, em despesas desnecessárias. "Não é fácil tomas estas ações, pois são impopulares, mas temos que fazer esta política, para poder investir em prioridades, como saúde e assistência social".

Jorge Luiz Takahashi (PMDB), eleito na cidade de Batayporã, revelou que o cenário financeiro no município é péssimo, o que exige medidas drásticas. "Estamos estudando reduzir de 9 para 6 secretarias, além de diminuir gastos, pois podemos herdar até duas folhas de pagamento atrasadas, que já foi repassado pela atual gestão".

Análise - O advogado Alexandre Ávalo, integrante da comissão de transição de Marquinhos Trad (PSD), ponderou que neste momento de crise, o gestor precisa cuidar das finanças públicas, para realizar um bom governo. "O controle das contas é algo necessário".

Ele esteve no evento promovido pelo Tribunal de Contas, representando o prefeito eleito da Capital, que está em uma viagem em Salvador. Ávalo destacou que o trabalho de transição ainda está na fase inicial. "Toda equipe está analisando os documentos e entendo que no final de dezembro, estaremos mais seguros sobre as condições da cidade, tendo um quadro mais completo da economia".

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