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Política

Presidente: posição do Brasil sobre conflito na Ucrânia é de cautela

Bolsonaro concedeu hoje uma entrevista coletiva à imprensa

Agência Brasil | 27/02/2022 20:03
Bolsonaro em agenda realizada no município de Terenos, no ano passado, a 31 quilômetros da Capital. (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)
Bolsonaro em agenda realizada no município de Terenos, no ano passado, a 31 quilômetros da Capital. (Foto: Henrique Kawaminami/Arquivo)

O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (27) que o voto do Brasil em resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o conflito entre Rússia e Ucrânia é livre, com equilíbrio.Campo Grande News - Conteúdo de VerdadeCampo Grande News - Conteúdo de Verdade

Ele acrescentou que o Brasil não defende “nenhuma sanção ou condenação ao presidente Putin”.

“Nossa posição tem que ser de bastante cautela, não podemos ao tentar solucionar um caso que é grave, ninguém é a favor de guerra em lugar nenhum do mundo, trazemos problemas gravíssimos para toda a humanidade e para o nosso país que também está nesse contexto”, afirmou em entrevista coletiva à imprensa, no Forte dos Andradas, no Guarujá, litoral de São Paulo..

Conversa com Putin

Bolsonaro lembrou ainda que conversou com presidente da Rússia, Vladimir Putin, sobre a guerra e questões comerciais, como a importação de fertilizantes pelo Brasil. “Estive conversando com o presidente Putin, mais de duas horas de conversa. Tratamos de muita coisa. A questão dos fertilizantes foi a mais importante. Tratamos do nosso comércio. E obviamente ele falou alguma coisa sobre a Ucrânia, mas me reservo a não entrar em detalhes da forma como vocês gostariam”, disse Bolsonaro.

Em nota, divulgada após a entrevista do presidente, a Assessoria de Imprensa do Gabinete do Ministério das Relações Exteriores disse que Bolsonaro se referia "às duas horas de conversa ao vivo, na visita a Moscou [no dia 16 deste mês]. Não houve telefonema", neste domingo, para Putin.

Para o presidente, o conflito deve chegar, em breve, a uma solução. “Não acredito que vá se prolongar. Até pela diferença bélica de um país para outro. A gente espera que países da Otan [Organização do Tratado do Atlântico Norte] não potencializem esse problema que está para ser resolvido, no meu entender”, declarou.

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