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Política

Puccinelli manterá apenas uma relação institucional com governo Dilma

Ítalo Milhomem e Paulo Fernandes | 15/02/2011 13:29
Sobre relação com a presidente Dilma Rousseff, o governador André Puccinelli voltou a afirmar que foi um "noivo abandonado no altar" (foto: João Garrigó/Campo Grande News)
Sobre relação com a presidente Dilma Rousseff, o governador André Puccinelli voltou a afirmar que foi um "noivo abandonado no altar" (foto: João Garrigó/Campo Grande News)

O governador André Puccinelli (PMDB) afirmou nesta terça-feira que manterá apenas uma relação institucional com a presidente Dilma. A declaração foi dada durante a abertura dos trabalhos na Assembleia Legislativa.

Segundo o governador, sempre houve uma relação de respeito administrativo e político com o governo Lula e ele espera que isso se repita no governo de Dilma.

Puccinelli revelou ainda, que não fez críticas e nem se aproximou de Dilma durante a eleição, mas ainda tinha uma carta na manga na eleição, uma gravação feita pela até então candidata a presidente petista, Dilma Roussef, em que ela dizia: “Agora Mato Grosso do Sul tem um bom governo”.

O que daria a entender, segundo Puccinelli, que a administração do Estado anterior a dele seria ruim. Ele não deixou claro porque não utilizou a gravação durante a campanha.

Puccinelli lembrou, que mesmo fazendo campanha para Geraldo Alckmin (PSDB) para presidente em 2006, manteve um diálogo com o mandato do presidente Lula e até liderou uma reunião entre Lula e os ex-deputados federais, Waldemir Moka (PDMB) e Nelson Trad (PDMB), que eram ferrenhos opositores a administração federal.

Na avaliação de Puccinelli, a presidente eleita tem um perfil mais técnico do que político e isso poderá ajudar o Estado pleitear mais recursos federais, devido a competência dos seus secretário de Estado.

O governador disse ainda que foi o noivo abandonado por Dilma no altar, antes da eleição, quando articulava o apoio do PT para composição de uma única chapa para disputar o governo do Estado, como ocorreu na esfera federal, eliminando da disputa seu principal concorrente, o ex-governador Zeca do PT.

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