Reinaldo pede manutenção do auxílio emergencial e cobra liberação de vacinas

Em reunião realizada com os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado, Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (DEM-MG), respectivamente, o governador Reinaldo Azambuja (PSDB) defendeu a manutenção do auxílio emergencial de R$ 600 e R$ 1,2 mil por mais tempo e também mais agilidade na liberação das vacinas contra a covid-19.

Reinaldo conversou com os líderes do parlamento brasileiro acompanhado da deputada federal tucana Rose Modesto, por videoconferência. Reinaldo, quando deputado federal, foi colega de parlamento de Lira, que esteve no mês passado em Mato Grosso do Sul e foi recebido na governadoria, em campanha pela presidência da Câmara.

"Precisamos urgente de uma previsibilidade das vacinas. O Ministério da Saúde disse que 50% da população será vacinada até junho e os outros 50% até o final do ano. Mas é muito importante que tenhamos uma previsibilidade de quando essas vacinas vão chegar", disse Reinaldo durante o encontro, que resultou na apresentação de seis demandas.

O governador crê que a retomada do auxílio emergencial é fundamental para assistir à população vulnerável nesse período de incerta econômica causada pela pandemia, que ainda não tem prazo de término e coloca toda a sociedade em alerta.

"Não temos o fim da pandemia e a previsão de vacinar até o fim do ano diz que devemos alongar medidas restritivas e de isolamento, o que acaba impactando economicamente alguns setores", frisou Reinaldo durante a conversa.

Leitos covid - Outra demanda levantada pelo governador no encontro do Fórum dos Governadores, e que contou com a participação de outros chefes de Executivo estadual, é a reabilitação de leitos de UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) para covid-19.

"Venceram as habilitações e estão demorando muito para voltar. Temos urgência na habilitação e financiamento desses leitos pois isso está comprimindo nossas economias", pontua, apresentando na sequência três pautas da área econômica em seguida.

Os projetos destacados pelo governador são reforma tributária, com simplificação da cobrança de impostos de maneira igualitária aos entes federados, e uma nova regulamentação para os precatórios judiciais, que segundo Reinaldo estão comprometendo as finanças tanto de estados e municípios brasileiros.

Outro tema tratado, terceiro e último da área econômica, foi a nova prorrogação do prazo de pagamento das dívidas dos estados e municípios com a União, possibilitando que as parcelas de 2021 sejam transferidas ao final do contrato.

Passo à frente - Pacheco e Lira receberam as demandas e vão levá-las para discussão com a equipe do Governo Federal que trata da questão junto a eles, como o próprio presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já revelou ao falar sobre a extensão do auxílio emergencial por mais quatro meses, a partir de março.

"Vamos construir juntos uma saída desse momento de dificuldades", respondeu Arthur Lira, enquanto o senador Rodrigo Pacheco prometeu que mais encontros como aquele serão realizados para discutir assuntos pertinentes aos estados.