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Política

Reunião entre Dilma e André pode mudar cenário político, diz Giroto

Aline dos Santos e Leonardo Rocha | 11/02/2014 11:27

O encontro marcado para quinta-feira entre a presidente Dilma Rousseff (PT) e o governador André Puccinelli (PMDB) pode mudar o cenário político em Mato Grosso do Sul. A aposta é do secretário estadual de Obras e deputado federal licenciado, Edson Giroto (PR).

“A Dilma pode sim mudar a situação política em Mato Grosso do Sul. Apesar de muitas coisas que não concordo com o governo federal, tenho que reconhecer os grandes feitos da presidente no Estado”, afirma Giroto, que participou hoje de reunião na Assembleia Legislativa.

Puccinelli anunciou na última sexta-feira o convite para ir a Brasília. O tema oficial será questões administrativas e obras e projetos do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). No entanto, é esperado que a presidente incentive Puccinelli a ser candidato a senador. Declarado já aliado, ele poderia formar a base de Dilma, em caso de reeleição, no Senado.

Por aqui, Giroto já se comprometeu a não sair da secretaria de Obras para disputar a eleição caso Puccinelli seja candidato. Para entrar na corrida eleitoral, o chefe do Executivo precisa deixar o comando do governo até abril deste ano.

“Gostaria muito que o André fosse candidato ao Senado. Ficaria à frente do programa MS Forte [pacote de obras] para que ele concorresse à vaga. Política não é projeto pessoal, e sim projeto de um grupo. Por isso, abriria mão de concorrer à eleição e ficaria no governo”, salienta Giroto.

Sobre as especulações de que poderia ser candidato a vice-governador na chapa a ser liderada pelo senador Delcídio Amaral (PT), Giroto não fechou as portas para a aliança. “Vou seguir o que PR determinar, pois é o meu partido. Sempre tive um bom relacionamento com o Delcídio”, diz.

Quanto à possibilidade de coligação entre o PT e o PMDB no Estado, Giroto avalia que depende de conversa e alinhamento de propostas. “Já existe apoio entre os partidos a nível nacional. Por que não teria aqui no Estado?”, questiona.

Por enquanto, PT e PMDB seguem caminhos distintos na eleição regional, pois ambos têm pré-candidatos ao governo: Delcídio Amaral e Nelsinho Trad.

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