Segurança da urna eletrônica é farsa, diz deputado
Para ele, parte dos brasileiros está hipnotizada pelo “orgulho do sistema eletrônico de votação"
O deputado federal Luiz Ovando (PSL) afirma que a segurança da urna eletrônica é farsa repetida para desqualificar a discussão sobre a necessidade de o país ter voto impresso e auditável já nas eleições de 2022.
“Venho estudando esse assunto desde 2014, justamente para que não seja enganada por falsos argumentos de que temos um processo de votação confiável, a ponto de não haver possibilidade de fraude”, argumenta.
Para Ovando, parte dos brasileiros está hipnotizada pelo falso argumento de que “se deve ter orgulho do sistema eletrônico de votação”. Cobra a materialização da vontade do eleitor, caso seja constatada fraude. “Se houver denúncia, como ela será apurada? Cadê a materialização do voto”, questiona.
Ovando relata que políticos, entidades e grupos contrários à mudança têm disseminado notícias falsas sobre a proposta. Entre elas, cita a quebra do sigilo do voto. “O eleitor não sairá do local de votação com o voto impresso na mão. O voto, após conferência visual, será impresso e cairá diretamente na urna física, sem que seja tocado pelo eleitor”, completa.
Ingerência
Ovando ve conspiração do Judiciário contra o voto impresso auditável. “Os argumentos são todos falsos. Eles se reúnem na calada da noite, às portas fechadas para tentar enterrar a proposta. Não haverá quebra do sigilo do voto, a mudança não irá encarecer as eleições”, sustenta.