Simone quer Senado independente rumo a 'tempos difíceis'
A sul-mato-grossense concorre hoje contra Rodrigo Pacheco à cadeira mais cobiçada entre os senadores
Na última entrevista antes das eleições para o Senado, a sul-mato-grossense Simone Tebet (MDB) falou sobre sua expectativa para o pleito em que enfrentará nesta tarde de segunda-feira (1). Ela vai encarar o mineiro Rodrigo Pacheco (DEM) e outros senadores, como o gaúcho Lasier Martins (Podemos) e o paulista Major Olímpio (PSL).
"Minha expectativa é que, quem sair vencedor ou vencedora desse pleito, possa colocar em prática as promessas que fez, principalmente a da independência do Senado, independência para enfrentar os tempos difíceis que virão, conter abusos, capacidade de votar pauta que realmente interessa ao país", apontou Simone.
Em seguida, ela frisa que é necessário ao Senado continuar sendo o filtro da nação brasileira, impedindo abusos e ilegalidades. "O importante de estar do lado certo é ir até as últimas consequências, e mesmo após o resultado você continuar lutando".
Simone teve sua candidatura à presidência do Senado lançada pelo MDB neste mês, sendo a principal adversária de Pacheco, favorito ao posto e contando com apoio do governo Bolsonaro e do atual presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP).
Contudo, na véspera da eleição ela foi abandonada pelo MDB, que optou em não concorrer oficialmente. Ainda assim, Tebet seguiu de maneira independência e com apoio de blocos de senadores de outros partidos, José Serra, paulista do PSDB.
Já em plenário, nos discursos dos candidatos, o senador goiano Jorge Kajuru (Cidadania) anunciou que estava abandonando a candidatura para anunciar voto em Simone, assim como todo seu partido, devido a ela ter sido abandonada pelo MDB na véspera. O Podemos anunciou voto em Simone, mesmo com Lasier na disputa.