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Lugares por Onde Ando

Com a pandemia, a viagem de fim de ano ganha ares de aventura

Paulo Nonato de Souza | 15/12/2020 07:27
A tendência é que se repita, por exemplo, o que se viu na praia de Ipanema, no Rio, no último 7 de Setembro (Foto: Reprodução)
A tendência é que se repita, por exemplo, o que se viu na praia de Ipanema, no Rio, no último 7 de Setembro (Foto: Reprodução)

Em tempos de pandemia, turismo de aventura é bem mais do que destinos de natureza. Se você é daqueles ou daquelas que não deixam passar um fim de ano sem viajar, e já está cuidando da sua viagem para a virada de 2020-2021, saiba que, mesmo com todas as medidas restritivas impostas pela pandemia de coronavírus, será praticamente impossível fugir de aglomerações nos destinos turísticos.

Muito mais gente além de você irá encarar os desafios por uma virada de ano alegre e feliz na praia, por exemplo. É o que indica o balanço das atividades do turismo no país, desde a retomada gradual em junho, divulgado neste última final de semana pelo Ministério do Turismo.

Diz que o movimento de turistas registrou alta pelo sexto mês seguido com ganho de 102,6% no acumulado. Entre setembro e outubro, o crescimento foi de 7,1%, impulsionado pela volta dos serviços de hospedagem e alimentação.

O levantamento feito pela Pesquisa Mensal de Serviços (PMS), vinculada ao Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), aponta seis destinos mais procurados pelos brasileiros para as férias de fim de ano: Bahia (24,4%), Rio Grande do Sul (19,7%), Pernambuco (13,5%), Santa Catarina (12,9%) e Espírito Santo (11,7%).

Hotéis e pousadas lotadas - Dados da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) sinalizam que na última semana de 2020 a rede hoteleira nas cidades litorâneas deve registrar ocupação máxima permitida pelas regras de biossegurança, entre 60% a 70% dos leitos, mesmo diante dos preços da alta temporada.

A mesma expectativa vale também para os hotéis-fazendas, considerando que os destinos rurais estão em alta como alternativa de passeios ao ar livre.

Aliás, sobre as tarifas nos meios de hospedagem, restaurantes e bares, a explicação é que os custos aumentaram em função do que exigem os protocolos de biossegurança, como readequações, implantação de tecnologia para o check in e check out online, compra de máscaras e álcool em gel, mas os turistas vão encontrar os mesmos preços de alta temporada praticados em dezembro de 2019.

De Campo Grande para João Pessoa - A previsão é de que os viajantes irão bem mais longe neste fim de ano. A primeira experiência com o novo normal no início da retomada do turismo impulsionou os destinos próximos, mas passados cinco meses de flexibilização a tendência é que os brasileiros ousem mais, apesar dos riscos em relação a contaminação do vírus.

“Minha primeira viagem em 2021 foi no final de julho para Jardim (distante 195 km em relação a Campo Grande), mas vou passar a virada de ano com a família em João Pessoa, na Paraíba. Optamos por viajar de carro, será uma viagem bem cansativa, mas teremos oportunidade de conhecer lugares diferentes com menos riscos do coronavírus nos pegar”, disse o campo-grandense Joilson Soares Braga.

A opção de encarar as estradas pode até ser desgastante fisicamente, mas a viagem de carro é bem mais segura do que nos aviões, conforme as recomendações da Organização Mundial da Saúde (OMS), desde que nenhum dos ocupantes do veículo esteja com o coronavírus. Por isso, vale fazer uma quarentena antes de partir.

Também é fundamental não esquecer de procedimentos importantes, como higienizar com frequência as partes mais tocadas do carro, como botões do painel, volante, câmbio e cinto de segurança, evitar ligar o ar-condicionado e paradas em lugares de aglomeração.

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