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Turismo de natureza vai liderar procura no pós-pandemia

Paulo Nonato de Souza | 07/05/2020 06:52
Aves Irerês e o Cervo do Pantanal em seu cenário natural, um atrativo para o turismo ao ar livre no pós-pandemia (Foto: José Miranda/Reprodução)
Aves Irerês e o Cervo do Pantanal em seu cenário natural, um atrativo para o turismo ao ar livre no pós-pandemia (Foto: José Miranda/Reprodução)

O momento é de pandemia, o coronavírus ainda não dá sinais de trégua e seguimos sem poder viajar. Mas podemos relembrar viagens que realizamos e fazer planos, avaliar possibilidades de retorno aos mesmos destinos ou conhecer outros quando tudo voltar à normalidade.

Nem irá precisar ir muito longe em suas memórias e planos, considerando que já é unanimidade a aposta no turismo interno para a recuperação do setor no pós-pandemia, como ficou evidente na live comandada ontem pela presidente da Abav (Associação Brasileira das Agências de Viagens), Magda Nassar, com a participação de executivos de empresas turísticas e agentes de viagens.

Os participantes foram unânimes na tese de que depois da crise do coronavírus haverá preocupação dos viajantes em evitar áreas com aglomerações e até grandes hotéis, e que destinos de turismo de natureza e praias devem liderar a procura dos viajantes.

É uma tendência já percebida pelas grandes agências e operadoras nacionais de turismo, que pode ter Mato Grosso do Sul como uma referência importante, por oferecer basicamente atividade turística ao ar livre em seus destinos privilegiados pela natureza com imensas áreas de apreciação e contemplação de ecossistemas em seu estado natural.

"Toda verba de promoção da Embratur este ano será dedicada ao mercado nacional, isso nos indica que teremos mais atenção", disse o presidente da Braztoa (Associação Brasileira das Operadoras de Turismo), Roberto Nedelciu. “Muitos viajantes trocarão seus passeios internacionais por voos domésticos”, ressaltou Eduardo Sanovicz, presidente da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas).

Segundo ele, há um público brasileiro (de dois a três milhões de viajantes) que viaja com frequência para fora do país e que vai começar a comprar passeios dentro do Brasil, pelo menos num primeiro momento. “Quem tem esse público é o agente de viagem, porque esse turista não tem o costume de comprar apenas o bilhete e sim os pacotes", informou.

Neste período de pandemia apenas 8% da malha aérea brasileira (180 voos) estão ativos diariamente. De acordo com a demanda atual a quantidade de aeronaves é considerada suficiente para atender todas as regiões do país. A previsão é de que no final deste mês serão 200 voos diários.

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