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A grande falha

Benedicto Ismael Camargo Dutra (*) | 03/05/2022 13:20

Para solucionar as questões humanas de forma correta, elas têm de ser orientadas por livre decisão dos indivíduos em conformidade com as leis naturais da Criação, que possibilitam o desenvolvimento e evolução do espírito com responsabilidade e individualidade, pois o oposto a isso provoca a decadência em vez de fortalecer o humano, desvalorizando-o e embrutecendo-o, fazendo com que os indivíduos ajam como feras individualistas destrutivas, produzindo caos e miséria na Terra.

O desenvolvimento e evolução do mundo material segue as leis da natureza em sua lógica e coerência, as quais foram criadas sem a participação dos seres humanos e seu cientificismo. A ciência é um excelente instrumento e deve se fundamentar na natureza, mas tem de ser guiada pelo espírito e respeitar as leis da Criação, como forma de solucionar as questões do mundo material que asseguram a sustentabilidade do planeta.

O ser humano não é um parente do macaco. Herdou o corpo evoluído e o aprimorou com o espírito encarnado em várias existências terrenas para o seu aprimoramento espiritual.

A grande falha da humanidade ocorreu há dois mil anos. Afastada da crença no Altíssimo, não reconheceu aquele que veio para trazer a Luz e esclarecimentos reais sobre a vida e a Criação, e iniciou a construção em bases falsas que convinham aos seus interesses materialistas distantes da essência espiritual.

A humanidade como um todo, já naquela época, tinha um ar de ser a espécie que não estava dando certo, indo contra a Vontade de Deus, explorando e infligindo sofrimentos ao próximo para satisfazer as próprias cobiças. Isso se dava com os romanos, gregos e demais povos. Os judeus tiveram o atendimento do seu anseio de liberdade para se dedicarem ao culto do Criador. A mensagem salvadora destinava-se a todas as criaturas humanas.

O corpo terreno é vivificado pelo espírito através da alma, até que ocorra o afastamento dela. Jesus, o Filho de Deus, teve seu corpo terreno vivificado pelo Criador, sujeito às leis naturais em tudo, desde a geração, e os sofrimentos infligidos tinham de provocar o desenlace, mas Ele deixou a promessa da vinda do Filho do Homem, o Espírito Santo, para dar continuidade e concluir a sua missão.

No entanto, apesar da força divina das palavras de Cristo, a humanidade prosseguia em seus desmandos, querendo impor a sua vontade egocêntrica sobre as leis da Criação. Eis que a grande falha da humanidade está sendo julgada por um poder maior; o prometido Filho do Homem implantará a justiça implacável com a grande colheita de todas as ações praticadas.

A humanidade criou o caos em sua continuada decadência. As novas gerações deveriam avançar mais que as anteriores, mas estão retrocedendo. A manipulação dos sentimentos vem de longa data; trabalha com a vaidade, o medo, a ameaça, a culpa e o ódio. Em sua indolência, sem examinar o significado da vida, o homem se deixa robotizar com pão e circo, entorpecendo o querer próprio e a força de vontade.

O mundo está cheio de perturbadores da paz, que nada fazem para merecê-la. Seja nas atrocidades da Segunda Guerra e tantas outras que perduram até nossos dias, os homens colhem o que semeiam. Paz na Terra e alegria de viver aos homens de boa vontade. Uma crise econômica sem precedentes está avançando pelas nações como consequência da displicência com o futuro e como resultado de séculos de cobiça para obter riqueza e poder a qualquer custo.

Até agora o planeta Terra esteve submetido ao homem e à sua vontade egocêntrica, o que gerou caos e miséria, obstruindo o caminho para a Luz. Aturdida, a humanidade começa a procurar alguma coisa especial. Com severidade e Amor, o Filho do Homem trará um bálsamo que proporciona verdadeira paz e saber, mostrando para a humanidade o caminho da libertação, despertando novamente a condição humana, permitindo um viver sereno e feliz, dando a cada indivíduo a oportunidade de se afastar do caminho errado e prosseguir no rumo da elevação espiritual.

(*) Benedicto Ismael Camargo Dutra é graduado pela Faculdade de Economia e Administração da USP.

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