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Cidades

“10 minutos de cuidado”: MS participa do Dia D Nacional contra a dengue

SES tem intensificado esforços no combate ao mosquito, principalmente durante os meses chuvosos

Por Izabela Cavalcanti | 14/12/2024 08:13
Agentes de saúde recolhendo recipientes que favorecem a proliferação do mosquito da dengue (Foto: Edemir Rodrigues)
Agentes de saúde recolhendo recipientes que favorecem a proliferação do mosquito da dengue (Foto: Edemir Rodrigues)

Mato Grosso do Sul participa, neste sábado (14), do Dia D Nacional de Prevenção à Dengue. A iniciativa tem como objetivo mobilizar a população contra o mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya.

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Mato Grosso do Sul realiza o Dia D Nacional de Prevenção à Dengue, com agentes de saúde em todos os municípios orientando a população sobre a eliminação de criadouros do Aedes aegypti. A Secretaria Estadual de Saúde intensifica o combate ao mosquito, especialmente com o aumento de casos e óbitos registrados em 2024, reforçando a importância da participação da população na prevenção, principalmente devido ao período de férias e festas de fim de ano. As ações incluem visitas domiciliares, mutirões de limpeza, bloqueios químicos, capacitação de agentes e campanhas informativas, com o objetivo de reduzir a infestação e proteger a população das arboviroses.

Agentes de saúde estarão atuando nos 79 municípios realizando os “10 minutos de cuidado”, com orientações e verificações sobre criadouros.

Além da mobilização nos municípios, desde o dia 18 de novembro, a SES (Secretaria Estadual de Saúde) tem intensificado esforços no combate ao Aedes aegypti, principalmente durante os meses chuvosos, que favorecem a proliferação do mosquito.

A secretaria ressalta que a participação ativa da população é indispensável para conter o avanço do mosquito. Com o período de férias e festas de fim de ano, o fluxo de pessoas entre os estados brasileiros aumenta o risco de propagação.

Casos – No dia 11 de dezembro, a SES divulgou boletim epidemiológico da dengue, confirmando a morte de duas mulheres, de 38 e 48 anos, em Japorã e Três Lagoas. Ainda segundo o documento, as vítimas não possuíam comorbidades.

Conforme o relatório, a doença já registrou 32 óbitos no Estado durante 2024 e 17 casos estão em investigação.

As mortes ocorreram nos municípios de Maracaju, Chapadão do Sul, Coronel Sapucaia, Dourados, Laguna Carapã, Naviraí, Sete Quedas, Amambai, Paranhos, Ponta Porã, Iguatemi, Itaquiraí, Aparecida do Taboado, Mundo Novo, Campo Grande, Bonito, Japorã e Três Lagoas.

Entre as principais iniciativas realizadas, destacam-se:

  • Visitas domiciliares e mutirões de limpeza: Eliminação de criadouros em áreas críticas;
  • Bloqueio químico e monitoramento estratégico: Utilização de máquinas de UBV (Ultra Baixo Volume) para pulverização em áreas de maior infestação;
  • Capacitação de agentes de saúde: Treinamentos técnicos para manejo integrado de vetores e utilização de ferramentas como o e-Visit@s Endemias;
  • Campanhas informativas: Distribuição de materiais educativos e realização de blitzes e palestras;
  • Criação de comitês municipais: Organização de equipes para coordenação e monitoramento das ações locais de controle;
  • Engajamento comunitário: Orientação direta à população por meio de visitas domiciliares e mobilizações coletivas;
  • Atualização do Plano de Contingência Estadual: Estratégias específicas para municípios de fronteira e áreas indígenas;
  • Revisão de equipamentos: Manutenção e distribuição de máquinas de UBV e outros insumos estratégicos para operações de campo;
  • Apoio técnico aos municípios: Supervisão e assessoria técnica para gestores locais;
  • Análise de dados e LIRAa (Levantamento de Índice Rápido para o Aedes aegypti): Identificação de áreas críticas com índices de infestação predial superiores a 1% para ações direcionadas;
  • Relatórios semanais: Monitoramento contínuo da incidência de casos para ajustes nas estratégias de intervenção;
  • Participação do Dia D na Escola Estadual Maria Eliza Bocayúva Corrêa da Costa, em Campo Grande;
  • Divulgação de informações por meio de Boletins Epidemiológicos;
  • Visita Técnica aos municípios;
  • Realização de Web para qualificação/capacitação dos profissionais da saúde;
  • Monitoramento dos resultados laboratoriais, encerramento de casos;
  • Orientações aos municípios.

Essas ações, alinhadas a critérios técnicos e epidemiológicos, têm fortalecido a capacidade dos municípios em enfrentar as arboviroses. A continuidade do trabalho é essencial para reduzir os índices de infestação e proteger a população.

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