Após 1° caso da história em MS, febre Oropouche tem risco elevado nas Américas
O registro em MS foi em junho de uma paciente mulher, de 42 anos, moradora de Campo Grande
A febre do Oropouche, que teve o primeiro caso da história registrado em Mato Grosso do Sul em junho deste ano, teve risco elevado nas Américas. Isso porque a Organização Pan-Americana da Saúde (OMS), braço da Organização Mundial da Saúde nas Américas (OMS), emitiu neste sábado (3) um alerta epidemiológico de risco alto para a febre do Oropouche no continente.
De acordo com a entidade, a decisão foi tomada em razão de “recentes mudanças altamente preocupantes” nas características clínicas e epidemiológicas da doença, incluindo o registro de casos em localidades fora das chamadas regiões endêmicas.
O registro em MS foi de uma paciente mulher, de 42 anos, moradora de Campo Grande. Conforme a Secretaria de Estado de Saúde (SES), apesar do diagnóstico ter sido na Capital, o contágio aconteceu, provavelmente, na Bahia, para onde ela havia viajado e onde há mais registro de vetor.
Inclusive, o Ministério da Saúde havia registrado inicialmente como contágio em Mato Grosso do Sul, mas depois mudou localidade por conta do histórico da paciente.
Outros fatores levados em consideração para a publicação do alerta de nível alto são as duas mortes por febre do Oropouche confirmadas no interior de São Paulo e a identificação de uma potencial transmissão vertical do vírus (da mãe para o bebê durante a gestação ou parto). A Opas monitora ainda óbitos fetais e casos de recém-nascidos com anencefalia que podem estar relacionados à infecção.
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