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Cidades

Após tiroteio na Máxima, Polícia Penal vai treinar defesa com simulação

A ação que será realizada na próxima quinta-feira, não terá munições reais devido às casas ao entorno

Por Izabela Cavalcanti | 27/05/2024 09:08
Servidor do Sistema Penitenciário Federal dando treinamento para polícial penal (Foto: Divulgação/Agepen)
Servidor do Sistema Penitenciário Federal dando treinamento para polícial penal (Foto: Divulgação/Agepen)

A Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário) junto com a Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) vão realizar um treinamento de “Plano de Defesa – Combate em Torre”, no Estabelecimento Penal Jair Ferreira de Carvalho, a Máxima, localizada no Complexo Penitenciário do Jardim Noroeste.

A ação será feita na próxima quinta-feira (30), a partir das 17 horas. A simulação de tiros não terá munições reais devido à proximidade de casas ao entorno. Mesmo assim, o perímetro será isolado, não sendo permitida a aproximação de pessoas que não estejam envolvidas com a ação.

O treinamento será ministrado por instrutores da Polícia Penal Federal e tem como objetivo evitar ataques externos e tentativas de fugas, além de integrar o processo de modernização do sistema de segurança da unidade prisional. Na semana passada, houve troca de tiros na unidade.

 O exercício simulado seguirá protocolos estabelecidos pela Senappen (Secretaria Nacional de Políticas Penais) no Sistema Penitenciário Federal, com o envolvimento de outras forças de segurança no plano de ação.

O mesmo treinamento já foi realizado na PED (Penitenciária Estadual de Dourados) e na Penitenciária Estadual Masculina de Regime Fechado da Gameleira I.

Tiroteio - No dia 19 de maio, teve troca de tiros na Máxima. A suspeita é de que o tiroteio teria sido um atentado a três policias penais que estavam sendo ameaçados de morte. Os bandidos também estavam tentando jogar celulares por cima do muro.

Conforme apurado pelo Campo Grande News, dias atrás um bilhete de ameaça foi arremessado para dentro do presídio. No papel estava escrito o nome de três servidores, sendo que um dos policias jurado de morte estava de plantão na torre da unidade naquele mesmo dia.

Por volta das 23h30 do dia anterior, o policial percebeu movimentação no terreno baldio da Rua Bananal que fica ao lado do presídio. Ao checar o barulho, viu dois homens tirando foto dele. Após direcionar a lanterna em direção aos suspeitos, o servidor foi surpreendido com três tiros.

O policial revidou e atirou contra os suspeitos que continuaram disparando em sua direção. Outro servidor que também estava no plantão ouviu o barulho do tiroteio e foi verificar o que estava acontecendo, e começou a atirar contra os homens. Na sequência, os bandidos fugiram.

Policiais do Batalhão de Choque foram acionados e, nas buscas pelos suspeitos, a equipe encontrou um homem andando a pé na Rua Adventor Divino de Almeida. Os militares foram atrás e, no momento da abordagem, foram surpreendidos por dois tiros.

Para conter o suspeito, os policias atiraram e atingiram o homem. Ele foi socorrido para o UPA (Unidade de Pronto Atendimento) Nova Bahia, mas não resistiu ao ferimento e morreu.

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