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Cidades

Atrás apenas do Acre, MS tem 2ª maior taxa de incidência de dengue do País

Estado tem 76,61 casos para cada 100 mil habitantes

Jones Mário | 07/02/2020 10:09
Água parada é criadouro para mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, chikungunya e zika (Foto: Silas Lima)
Água parada é criadouro para mosquito Aedes aegypti, vetor da dengue, chikungunya e zika (Foto: Silas Lima)

Com 76,61 casos para cada 100 mil habitantes, Mato Grosso do Sul só perde para o Acre (92,41) no ranking de estados com maior incidência de dengue no País este ano. Os dados são do último boletim epidemiológico do ministério da Saúde.

Conforme atualização, Mato Grosso do Sul já soma 2.129 casos prováveis da arbovirose transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. São considerados prováveis os casos notificados subtraídos os descartados.

O Paraná, com 74,19 casos a cada 100 mil pessoas, completa o pódio da dengue nas semanas epidemiológicas 1 e 3 - de 29/12/2019 a 18/01/2020.

Ainda conforme o ministério da Saúde, foram notificados 30.763 casos prováveis no Brasil, que correspondem a taxa de incidência de 14,6 por 100 mil habitantes.

Na lista por regiões, a Centro-Oeste tem a maior taxa de incidência, com 32,5 casos/100 mil habitantes, seguida por Sul (28,86), Sudeste (15,1), Norte (10,6) e Nordeste (2,68).

Estadual - A SES (Secretaria de Estado de Saúde) também publicou boletim epidemiológico esta semana, com dados atualizados até a última terça-feira (4).

Segundo o documento, 9.053 casos foram notificados este ano e nove pessoas morreram em decorrência da dengue.

Dos 79 municípios, 40 já apresentam mais de 300 notificações a cada 100 mil habitantes, índice que configura alta incidência.

Chikungunya e zika - De volta ao boletim do ministério da Saúde, a atualização aponta que, com seis casos prováveis, Mato Grosso do Sul lidera o Brasil em taxa de incidência de zika, com 0,22 caso para cada 100 mil habitantes. A média nacional está em 0,04.

O Estado também fica acima da taxa nacional em incidência de febre chikungunya. São 14 casos prováveis e 0,5 a cada 100 mil habitantes. No Brasil, a incidência é de 0,46.

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