Bebê com fio metálico no coração passa por cirurgia que deve durar até 6 horas
O objeto foi esquecido durante um cateterismo central no pescoço da criança
Começou às 7h, desta terça-feira (11), a cirurgia para retirada do fio metálico esquecido por um médico no coração de bebê de um ano e seis meses. A cirurgia está sendo realizada no Hospital da Cassems de Campo Grande e deve durar seis horas.
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Um bebê de um ano e seis meses está passando por uma cirurgia delicada no Hospital da Cassems, em Campo Grande, para remover um fio metálico esquecido em seu coração há nove meses. O fio foi deixado durante um cateterismo central realizado após dificuldades em obter acesso venoso periférico. A situação foi descoberta por acaso, quando os pais suspeitaram que a criança havia engolido uma pilha. A cirurgia, que começou às 7h, deve durar cerca de seis horas. A mãe do bebê está otimista e confiante na recuperação do filho.
A cirurgia de peito aberto é uma operação delicada, mas os pais da criança estão confiantes. "Acabou de entrar no centro cirúrgico. A gente está com muita fé em Deus, que vai continuar dando certo. Deus já operou esse milagre na vida dele", disse a mãe, Beatriz Melo, ao Campo Grande News.
O fio metálico foi esquecido no coração da criança há nove meses no Hospital da Cassems de Três Lagoas, quando ela passou por duas internações devido a infecções graves no ouvido.
Na época, os médicos enfrentaram dificuldades para obter acesso venoso periférico, optando pela realização de um cateterismo central no pescoço da criança. Durante o procedimento, o fio guia do cateter foi acidentalmente deixado no organismo do bebê.
A família só descobriu a situação na quarta-feira (7), quando o bebê foi levado novamente ao hospital porque os pais suspeitaram que ele havia engolido uma pilha enquanto brincava com uma calculadora. Ao realizar um raio-X, os médicos não encontraram a pilha no sistema digestivo da criança, mas o fio metálico foi descoberto.
Após a descoberta, o bebê foi transferido de UTI móvel para o Hospital da Cassems de Campo Grande, onde passou por um cateterismo na sexta-feira (9) para tentar remover o fio metálico. No entanto, a tentativa falhou, pois o objeto estava fortemente aderido à parede interna do coração.
Em resposta ao Campo Grande News, a assessoria da Cassems informou que "seguindo resoluções e normativas éticas, não comenta quadros de pacientes atendidos em suas unidades".
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