Bolsonaro atravessa acordo e avisa que não comprará vacina chinesa
Decisão do presidente ocorre após o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que havia assinado protocolo para compra das doses
O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) decidiu atravessar o acordo firmado pelo Ministério da Saúde para comprar 46 milhões de doses da Coronavac, vacina contra covid-19 desenvolvida pela China em parceria com o Instituto Butantan.
“Alerto que não compraremos vacina da China”, avisou o presidente aos ministros.
A decisão de Bolsonaro ocorre um dia após o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que havia assinado protocolo para compra das doses.
A Coronavac está em fase de testes e a eficácia precisa ser comprovada antes que o uso seja liberado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O Ministério da Saúde tem acordo para compra de imunizantes da AtraZeneca, do Reino Unido, e também da Covax.
A previsão do Ministério da Saúde era ter 140 milhões de doses no primeiro semestre de 2021. Com a Coronavac, serão 186 milhões de doses.