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Cidades

Bolsonaro atravessa acordo e avisa que não comprará vacina chinesa

Decisão do presidente ocorre após o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que havia assinado protocolo para compra das doses

Gabriel Neris | 21/10/2020 07:53
Vacina está sendo desenvolvida pela China com o Butantan (Foto: Butantan/Divulgação)
Vacina está sendo desenvolvida pela China com o Butantan (Foto: Butantan/Divulgação)

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) decidiu atravessar o acordo firmado pelo Ministério da Saúde para comprar 46 milhões de doses da Coronavac, vacina contra covid-19 desenvolvida pela China em parceria com o Instituto Butantan.

“Alerto que não compraremos vacina da China”, avisou o presidente aos ministros.

A decisão de Bolsonaro ocorre um dia após o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, que havia assinado protocolo para compra das doses.

A Coronavac está em fase de testes e a eficácia precisa ser comprovada antes que o uso seja liberado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária). O Ministério da Saúde tem acordo para compra de imunizantes da AtraZeneca, do Reino Unido, e também da Covax.

A previsão do Ministério da Saúde era ter 140 milhões de doses no primeiro semestre de 2021. Com a Coronavac, serão 186 milhões de doses.

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